quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Novo viaduto da EPTG é inaugurado nesta manhã



Publicação: 30/09/2010 12:08 Atualização: 30/09/2010 12:08 - Correio Braziliense



Os motoristas já podem utilizar o novo viaduto da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que dá acesso à à Via Estrutural pela Estrada Parque Vale (EPVL), mais conhecida como Estrada do Jóquei, somente no sentido Taguatinga-Plano Piloto. De acordo com a Secretaria de Transporte, após a limpeza, na manhã desta quinta-feira (30/9), o novo viaduto foi aberto, por volta de 10h30. 

No trecho, para acessar a Via Estrutural, os motoristas deverão utilizar o novo viaduto sobre a EPTG. Para isso, logo após o viaduto Israel Pinheiro, os usuários devem ficar atentos à sinalização e entrar na via marginal à direita, cruzando as pistas expressas e marginais da EPTG. O retorno atual, à esquerda da pista expressa e próximo ao Shopping Flórida Mall, será fechado.

Já o trânsito no sentido Plano Piloto-Taguatinga não sofrerá alteração, exceto pelo semáforo existente na EPVL que será removido, dando maior fluidez ao trânsito local.

http://www.correiobraziliense.com.br...TA+MANHA.shtml

Trânsito na EPTG sofre novas mudanças nesta quinta-feira



Publicação: 29/09/2010 18:43 Atualização: 29/09/2010 18:43 - Correio Braziliense

O trânsito na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) sofrerá nova alteração a partir desta quinta-feira (29/9). A mudança ocorrerá no acesso à Via Estrutural pela Estrada Parque Vale (EPVL), mais conhecida como Estrada do Jóquei, somente no sentido Taguatinga-Plano Piloto.

No trecho, para acessar a Via Estrutural, os motoristas deverão utilizar o novo viaduto sobre a EPTG. Para isso, logo após o viaduto Israel Pinheiro, os usuários devem ficar atentos à sinalização e entrar na via marginal à direita, cruzando as pistas expressas e marginais da EPTG. O retorno atual, à esquerda da pista expressa e próximo ao Shopping Flórida Mall, será fechado.

Já o trânsito no sentido Plano Piloto-Taguatinga não sofrerá alteração, exceto pelo semáforo existente na EPVL que será removido, dando maior fluidez ao trânsito local.

Obra para ampliação do aeroporto custará 1,4 Bi



Jean Marcio soares Tribuna do Brasil DF - 29/09/2010

A Infraero apresentou ao GDF, ontem, o novo projeto de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília. O investimento da obra está orçado R$ 1, 4 bilhão e será financiado pela a iniciativa privada. Segundo o projeto, o aeroporto Juscelino Kubitschek ganhará uma nova área de embarque e desembarque, chamada de satélite, que ampliará a capacidade do terminal de 10 para 18 milhões de passageiros por ano. Também está prevista a ampliação da área do aeroporto, que passará de 80 para 260 mil metros quadrados, além da construção do novo terminal de logística de carga e da nova seção contra-incêndio do aeroporto. A obra deve começar em janeiro.

Na primeira etapa da reforma será construído um outro viaduto de acesso e desembarque . O pátio dos aviões passará de 13 para 32, aumentando a capacidade de abrigar aeronaves.

A governadora em exercício do GDF, Ivelise Longhi, afirmou que tem pressa para realização da obra, pois vários seguimentos do Governo estão trabalhando em conjunto para que Brasília faça a abertura da Copa do Mundo em 2014. "Temos uma ampla rede de hotéis que facilita a acomodação dos turistas, temos uma enorme rede de restaurantes, o que a meu ver precisa ser melhorado é a questão do transporte. Vamos trabalhar em conjunto para que as obras sejam concluídas a tempo", afirmou Ivelise.

O gerente de projetos da Infraero, Jonas Mário Lopes, disse que a entrega da primeira etapa das obras do Aeroporto poderá ser concluída até abril de 2013. "Nosso planejamento é que até abril de 2013 tenhamos toda a primeira parte do aeroporto pronta para receber o grande número de turistas que deverão desembarcar na cidade", afirmou.

Com a conclusão da segunda etapa da obra, em 2018, o aeroporto terá capacidade de atender a cerca de 25 milhões de passageiros por ano. Na segunda etapa, o setor de embarque e desembarque trará mais conforto aos passageiros. Atualmente, a capacidade do aeroporto é para 10 milhões de passageiros por ano, sendo que cerca de 30% é de passageiros de voos em conexão.

A Infraero afirmou que em janeiro de 2011 será lançado o edital de licitação da obra, para escolha da construtora responsável pela construção e ampliação do Aeroporto Juscelino Kubitschek. Depois de concluída a licitação, as obras serão iniciadas imediatamente.

O Aeroporto Internacional de Brasília é um dos principais do Brasil e da América Latina. Por sua localização geográfica, recebe e distribui mais de 300 voos por dia, movimentando mais de 10 milhões de passageiros por ano para 44 destinos em todas as regiões do País. Opera atualmente três voos internacionais: um para a Europa (Lisboa), um para os Estados Unidos (Atlanta) e um para Argentina (Rosário)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Começa a chover no Distrito Federal após quatro meses de seca

Publicação: 28/09/2010 16:13 Atualização: 28/09/2010 19:24 - Correio Braziliense


Os primeiros pingos de chuva começaram a cair no Distrito Federal na tarde desta terça-feira (28/9), após quatro meses de seca na capital. A reportagem do Correio Braziliense esteve no Riacho Fundo e no Recanto das Emas e presenciou chuva no local.

Internautas e leitores também relataram o início da chuva em Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Estrutural, Samambaia Norte, Taguatinga Sul, Riacho Fundo e Asa Norte. No entanto, até as 16h, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) negou o fato.

O mau tempo que se formou trouxe transtornos para os moradores do DF. Nesta tarde a Companhia de Energia de Brasília (CEB) afirmou que parte do Cruzeiro, Sudoeste, Setor de Indústria e Abastecimento (SAI), Lago Sul, Taguatinga e Guará chegou a ficar sem luz.

De acordo com a CEB, a energia acabou devido às fortes rajadas de vento e poeira. As equipes da Companhia estão na rua para resolver o problema.

Também nesta tarde, rajadas de vento muito fortes e poeira atingiram todo o Plano Piloto. Alguns internautas chegaram a falar em "tempestade de areia". No entanto, o Inmet esclareceu que se tratavam de redemoinhos. Em período de seca isso é comum, segundo os meteorologistas.

*Com informações de Renato Alves e Juliana Boechat

domingo, 26 de setembro de 2010

Abelhas atacam pedestres e motoristas no Eixão Norte



DFTV 2ª Edição; 25/09/2010

A suspeita é que um morador de rua tenha mexido numa colmeia. O ataque deixou, pelo menos, cinco pessoas feridas. Entre elas, um deficiente físico que não conseguiu escapar dos ataques.

O ataque das abelhas aconteceu próximo à Agência do Trabalhador, perto do Conjunto Nacional. O Corpo de Bombeiros socorreu cinco pessoas - quatro adultos e um adolescente.

Um morador de rua, de 68 anos, chegou a levar mais de 100 picadas. Ele é deficiente físico e não conseguiu correr. O homem foi encaminhado ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e permanece estável. 

Os motoristas foram atacados quando paravam no sinal perto da árvore onde estava a colmeia. Um motoqueiro chegou a desmaiar por causa das picadas. Depois de socorrer as vítimas, os bombeiros queimaram o cacho para evitar novos ataques. 

A Polícia Militar precisou interromper as vias de acesso ao Setor Bancário Norte, ao Setor Comercial Norte e a via que liga a W3 ao Eixo W Norte. Os bombeiros não souberam informar o número exato de vítimas, porque nem todos procuraram atendimento.

http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1620887-10040,00-ABELHAS+ATACAM+PEDESTRES+E+MOTORISTAS+NO+EIXAO+NORTE.html


DF tem 40 obras abandonadas




DF TV 2ª Edição - 25/09/2010

Moradores vizinhos a esses prédios reclamam da insegurança e da sujeira. Agefis promete intensificar fiscalização até dezembro para evitar disseminação de focos do mosquito.

A obra inacabada já é parte da paisagem de Águas Claras, está lá há dez anos, depois que a cooperativa responsável pela construção faliu. O local nunca foi cercado e virou abrigo para moradores de rua e usuários de drogas. 

“Eles atearam fogo nos contêineres e nas cercas. Muitas vezes eles vêm para o nosso bloco pedir água e as pessoas se assustam porque eles não têm nada a perder, são viciados em crack”, fala o síndico do prédio ao lado, Wilckson dos Santos. 

Uma obra fica parada quando há falência da empresa, problemas com a Justiça ou com as normas de gabarito, como o prédio acima dos limites de altura. A Agência de Fiscalização estima que 40 construções estejam nessa situação no DF. 

Na área central de Sobradinho, uma obra está embargada há pelo menos três anos porque não tem alvará de construção. “O pessoal chama isso aí de Carandiru”, diz a microempresária Eva Pimentel. “É horrível, Na verdade, isso aí está parado há muito tempo e não sai disso”, completa o cabeleireiro Ari da Mata. 

Uma família vive no local, mas não foi encontrada. Moradores e comerciantes dizem que o esqueleto inacabado é esconderijo para assaltantes e usuários de drogas. “Se você passar aqui por volta de 22h, 22h30, você é assaltado, com certeza. O pior é que essa rua é muito escura”, fala o promotor de vendas Gabriel Freitas. 

De acordo com a Agefis, as construções têm que ser mantidas limpas e cercadas, mesmo se estiverem paradas. Se o responsável não cumprir as exigências, é notificado e pode receber multa. 

A fiscalização vai aumentar, até dezembro, na vistoria a focos de mosquitos. “Faremos uma visita em todas as obras, com a preocupação maior naquelas que estão paralisadas ou abandonadas”, ressalta o diretor de Fiscalização de Obras da Agefis, Valtécio Batista.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Obra atrasada e incompleta

Obra atrasada e incompleta
(16/09/2010 - 11:49)
Correio Braziliense - 16/09/2010


Depois de dois adiamentos, a reinauguração da via acontece no fim de outubro. Ciclovia e corredor exclusivo para ônibus, porém, não serão entregues

Noelle Oliveira
As obras da Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) devem ser entregues em 30 de outubro. Mas a liberação da nova estrutura da via contará ainda com significativos problemas para funcionar. Um deles será a circulação dos veículos do transporte coletivo no local. O projeto prevê um corredor exclusivo para ônibus, além de duas vias marginais com o objetivo de descongestionar o fluxo de carros. Para tanto, são necessários 400 veículos especiais, que contam com portas dos lados direito e esquerdo. A compra dos coletivos, no entanto, ainda não foi licitada. Isso porque o edital para a abertura da concorrência está em processo de análise no Tribunal de Contas do DF (TCDF) desde março deste ano. Sem a conclusão do processo, o Governo do Distrito Federal (GDF) não pode dar continuidade ao plano. 

Um primeiro edital para a compra dos veículos chegou a ser publicado em fevereiro, mas o TCDF pediu ajustes no texto. Após o exame e a aprovação do novo documento, a Secretaria de Transportes irá comunicar a data de reabertura do procedimento. Ainda não há previsão, no entanto, para que isso ocorra. “Assim que a licitação sair do TCDF, daremos o encaminhamento necessário. Espero iniciar o processo ainda esse ano também, mas aí não depende apenas da gente”, avaliou o governado do DF, Rogério Rosso (PMDB), ao visitar o canteiro de obras na última segunda-feira. A partir do momento que a licitação for lançada, o processo deve demorar aproximadamente seis meses para ser concluído. 

Outro problema que também promete irritar os usuários da EPTG em sua reinauguração é a não construção das ciclovias previstas para trajeto. As obras, que segundo o projeto inicial devem se estender por toda a via, só devem ocorrer em um segundo momento, após a inauguração da parte já concluída. “A obra das ciclovias está mantida, mas é algo muito mais simples. Não podemos fazer tudo ao mesmo tempo. Trabalhamos com canteiros de obras muito grandes, que acabariam destruindo as pistas para ciclistas antes mesmo da conclusão da via principal”, afirmou Rosso. 

Limitação
Para o professor de engenharia de tráfego da Universidade de Brasília (UnB) Paulo César Marques, a inauguração da EPTG sem a conclusão das opções alternativas de transporte promete incentivar ainda mais o uso de veículos particulares. “Dessa forma, a obra fica limitada a melhorar as condições para os carros e o essencial é justamente a mudança de prioridade, pois assim estaríamos investindo em uma solução para o problema do trânsito no DF. Do jeito que foi feito, teremos ainda mais gente andando de carro e saturando a via”, considera. 

Para o presidente da organização não governamental Rodas da Paz , Ron aldo Martins Alves, o atraso na construção das ciclovias é uma prova da falta de compromisso do governo local com o transporte alternativo no DF. “A obra recebeu recursos do BID por ser algo sustentável, o que se caracteriza inclusive pela construção das ciclovias, existe um comprometimento legal no contrato. Trata-se de uma falta de visão estratégica para desafogar o trânsito”, avalia. 

Problemas no metrô
Na manhã de ontem, os usuários do metrô enfrentaram transtornos nas viagens. A circulação de trens no túnel da Asa Sul, na altura da SQS 110, ficou parcialmente interrompida das 10h30 às 12h30 . De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, houve uma falha no equipamento responsável pelo alinhamento de rota daquele trecho, o que impossibilitou a passagem de mais de um vagão no túnel. A área ficou bloqueada temporariamente por medida de segurança e técnicos de manutenção foram encaminhados ao local para solucionar o problema. Por conta da paralisação, os trens circulavam apenas em uma via, alternando o tráfego nos sentidos da Estação Central e os ramais Ceilândia —Samambaia. Ao longo do dia, não foram constatados novos problemas.

Mudanças e demissões
A previsão inicial para a entrega das obras da EPTG era abril deste ano, durante as comemorações dos 50 anos da cidade. Desde então, a conclusão da reforma já foi adiada para junho e posteriormente para outubro. O prazo contratual, por sua vez, se encerra em 12 de novembro. “Mesmo assim, o que queremos é seguir a recomendação do governador, ou seja, entregar essa obra em 30 de outubro”, afirmou o novo secretário de Transporte, Paulo César Borongeno. Ele, que é delegado da Polícia Civil há 11 anos, foi nomeado na última terça-feira por Rosso para substituir o então comandante da pasta, exonerado na mesma data, Gualter Tavares Neto. A mudança ocorreu após o governador se irritar com a previsão de mais um atraso na entrega da reforma da EPTG, que ficaria para dezembro. A dança das cadeiras acabou atingindo também o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e o Departamento de Transportes Urbanos do Distrito Federal (DFTrans). 

Luiz Carlos Tanezini, então diretor-geral do DER, foi substituído pelo engenheiro aposentado Genésio Anacleto Tolentino. O secretário adjunto da pasta será Marco Antônio Nunes de Oliveira, que deixa o cargo de diretor do DFtrans. O comando do departamento, por sua vez, passa para Temístocles Eleuterio Cruz de Souza, que ocupava o cargo de diretor operacional do órgão. 

Pressa
Em seu primeiro dia de trabalho, Paulo César Borongeno se reuniu com os responsáveis pelas obras. Ele também afirmou que vai conversar com o TCDF sobre a licitação dos novos ônibus. “Independentemente disso, o funcionamento dos coletivos(1) nas vias marginais continuará normalmente. O que nós queremos é liberar o mais rápido possível a via para o transporte. Nestes 100 dias que nos restam de governo, ainda dá para fazer muita coisa”, considerou. O novo secretário prometeu se reunir, ainda, com o comando do Metrô-DF para avaliar as pendências no andamento das obras do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), que estão suspensas por recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. (NO) 

1 - Veículos modernos
Os ônibus que circularão pela EPTG serão articulados, com capacidade para até 160 passageiros. Os passageiros que descerem na via principal poderão pegar micro-ônibus que circularão pelas marginais para chegar ao destino final. Serão 17 pontos de ônibus ao longo de 19km. O trajeto contará, também, com 17 passarelas para a travessia de pedestres.

O número
R$ 240 milhões
Valor total das obras da EPTG

GDF libera R$ 54,9 milhões para ciclovias




Agência Brasília  - 22/09/2010


Na Semana da Mobilidade e na véspera do Dia Mundial sem Carro – comemorado nesta quarta-feira (22) – o GDF reafirma seu compromisso com a melhoria do transporte na capital e anuncia a liberação de recursos para a implementação de pistas exclusivas aos ciclistas em várias cidades do DF

Os brasilienses receberam mais um incentivo para utilizar bicicletas como meio de transporte seguro. Nesta terça-feira (21), o Governo do Distrito Federal (GDF) liberou R$ 54, 9 milhões para implantação de ciclovias em diversas regiões da capital. A verba será investida em 10 novas pistas, que somarão 178,4 quilômetros de extensão (veja o quadro abaixo). De acordo com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), todas as obras já foram licitadas. Agora os projetos seguem para fase de execução. 

Segundo o governador Rogério Rosso, a medida foi adotada para desafogar o trânsito na cidade. “A implantação dessas ciclovias servirá de incentivo para toda população. Este meio de transporte não emite poluentes e, portanto, colabora para melhorar a qualidade do ar. As ciclovias também poderão ser usadas para a prática de exercícios físicos”, ressaltou. Rosso ainda acrescentou que as ciclovias do Plano Piloto deverão beneficiar milhares de trabalhadores. “Essa região tem muita demanda. Brasília é tombada e necessita desafogar o intenso fluxo dos automóveis”, finalizou o governador.

Mais ciclovias pelas cidades
As Asas Sul e Norte, Lago Sul, Ceilândia, Paranoá, Taguatinga, Gama, Riacho Fundo II, Guará e Park Way serão as próximas regiões a receberem as ciclovias. A decisão foi anunciada na noite desta terça-feira, durante uma reunião entre representantes da Novacap e da área de transportes.

Com a conclusão das obras, o DF deverá ter a maior malha cicloviária da América Latina, segundo dados do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). A meta é concluir até o final de 2010, a construção de outros 300 quilômetros de ciclovias. Para os próximos anos, a idéia é atingir 600 quilômetros de ciclovias no DF.

As ciclovias construídas nas rodovias são de responsabilidades do DER, em parceria com a Secretaria de Transporte. Já as pistas ciclovias urbanas são construídas pela Novacap ou pelas próprias Administrações Regionais. Desde o início das obras, nas pistas já entregues à população, foram investidos R$15 milhões pelo DER e R$2,5 milhões pela Novacap.

Ciclovias que serão construídas com verba liberada pelo GDF
# Asa Sul (com 29,9 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$9,1 milhões).
# Asa Norte (com 42,1 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$ 11,5 milhões).
# Lago Sul (com 23,7 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$ 6,7 milhões).
# Ceilândia (com 19 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$ 3 milhões).
# Paranoá (com 3 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$ 1 milhão).
# Taguatinga (com 6,5 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$ 14, 1 milhões).
# Gama (com 13,5 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$ 2,2 milhões).
# Riacho Fundo II (com 8 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$1,3 milhão”.
# Guará (com 5,7 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$1,1 milhão).
# Park Way (com 27 quilômetros de extensão, e investimento previsto de R$ 4,5 milhões). 

Melhorias no trânsito
Além da implantação das ciclovias, o GDF adotou uma série de medidas que visam melhorar o trânsito na capital. A ampliação da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), por exemplo, é considerada fundamental. A via é utilizada por 150 mil motoristas todos os dias, além disso, aproximadamente 50% dos usuários do transporte público do DF trafegam pela EPTG.

Pensando nisso, foi construído um corredor exclusivo para circulação de ônibus. Os passageiros contarão com 17 passarelas, e estações para embarque e desembarque no transporte coletivo. Veículos articulados com até 160 passageiros circularão em faixa exclusiva no centro da pista, construída em concreto para aumentar a vida útil. 

Com a implantação do corredor exclusivo, será possível transportar mais passageiros em menos veículos. “A ideia faz parte do Programa Brasília Integrada. Vamos oferecer à população transporte público mais ágil, e de qualidade”, enfatizou o secretário de Transportes, Paulo César Borberg.  

A reforma da EPTG – com a construção de quatro viadutos e vias marginais – custou aproximadamente R$ 300 milhões. O Banco Interamericano de Desenvolvimento bancou 70% da obra. Os outros 30% foram contrapartida do Governo do Distrito Federal. As obras, que se iniciaram em 30 de abril do ano passado, estarão prontas até o próximo dia 10 de novembro.

DF-079 na reta final
As obras de restauração e duplicação da DF-079, utilizada pelos moradores de locais como Águas Claras, Vicente Pires, Park Way, Arniqueiras e Núcleo Bandeirante já estão em sua reta final. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), somente as etapas de sinalização e urbanização ainda não foram concluídas. 

Diariamente, cerca de 110 mil veículos transitam pela rodovia. As obras, realizadas com um investimento total de R$ 20 milhões, foram iniciadas em março do ano passado. Logo após o balão que dá acesso à cidade de Águas Claras e ao Park Way, foram duplicados seis quilômetros. Outros cinco quilômetros foram restaurados. Além das obras de pavimentação, também foram concluídos oito quilômetros de ciclovia.

Antes das obras, uma via de mão dupla atendia os dois sentidos. Com isso, os engarrafamentos quilométricos e os acidentes eram constantes nos horários de pico. Com a duplicação, a fluidez do trânsito melhorou, reduzindo também o índice de acidentes.

EPGU reforçada
A Estrada Parque Guará (EPGU), DF-051, também ganhou reforço. A via, que contava com três faixas, agora possui cinco pistas para o tráfego de veículos, em cada sentido. Além disso, os viadutos Camargo Correa e o viaduto sobre a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), que dá acesso à nova rodoviária interestadual, também foram ampliados para facilitar a circulação de quem passa pelas tesourinhas, que ganharam também mais uma faixa, totalizando três. 

Cerca de 200 mil veículos trafegam pela via diariamente. As obras tiveram um custo de R$ 25 milhões ao governo. Além destas, outras obras estão sendo realizadas pelo GDF para garantir melhorias no trânsito da cidade.

Metrô
Recentemente o GDF entregou à população, o primeiro trem da nova frota – que é composta por 12 no total. Com quatro carros cada, os novos trens oferecem um serviço diferenciado aos usuários. De acordo com a Companhia do Metropolitano do DF, outros três novos trens estão em fase de teste. A previsão é de que até o final deste mês, dois entrem em circulação.

A nova frota possui uma tecnologia avançada: um sistema de tração moderno, que diminui as falhas técnicas dos trens e reduz o tempo de espera nas estações. Atualmente, o Metrô-DF transporta cerca de 160 mil passageiros por dia. Com os 12 novos carros em operação, a capacidade será praticamente dobrada, chegando aos 300 mil usuários por dia. 

http://www.st.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=108069 

Operação de combate à invasão remove mais de 3 mil edificações este ano



Publicação: 23/09/2010 18:11 Atualização: 23/09/2010 18:11 - Correio Braziliense
 
De janeiro a agosto deste ano, 3.130 edificações, toldos, barracos e construções instaladas irregularmente no Distrito Federal foram removidos nas 382 operações de combate à invasão de área pública, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seops) e da Subsecretaria de Defesa da Água e do Solo (Sudesa). O trabalho é realizado em conjunto com mais 21 órgãos do governo do DF.

De acordo com os dados das operações, o Itapoã é a região que contabiliza o maior número de remoções: 977 em oitos meses. Uma das sete operações realizadas no local precisou que as equipes acampassem por quatro dias, durante a Semana Santa, para conseguir a liberação de toda a área invadida.

Com isso, 450 famílias foram removidas da região. Parte delas – aquelas que aceitaram – receberam ajuda da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), sendo encaminhadas para albergues e seus estados de origem.

Ceilândia é a região que mais concentrou número de operações, 45 no total, e 176 edificações removidas no ano. Os condomínios Pôr do Sol e ao Sol Nascente, ambos ainda em processo de regularização, são os alvos mais frequentes de invasões. Já em Brasília, os agentes removeram 435 edificações derrubadas, em 34 operações, seguida por Brazlândia, com 279 remoções em seis operações.

Há cidades, no entanto, que não sofreram com esse tipo de situação, como o Sudoeste e o Núcleo Bandeirante, que não tiveram operações por não haver demanda. O calendário de retiradas e os locais onde são feitas as operações são definidos conforme a necessidade. Para isso, as equipes ficam atentas e fiscalizam diariamente todas as regiões do DF. Os trabalhos continuam de forma permanente. 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ocupação do solo: A cidade planejada cresce desordenadamente

Bom Dia DF - 22/09/2010
 
Assentamentos, invasões e condomínios são as três frentes da ocupação irregular de terras públicas. Distribuição de lotes fez com que o planejamento inicial do DF ficasse apenas no papel.

Visto de cima, o DF é um mar de casas, um emaranhado de barracos e ruas tortas. Em alguns pontos, os arranha-céus cada vez mais altos já são parte da paisagem. Novos setores estão a caminho, assim como é comum ver a expansão de residências em áreas comerciais.

Para onde vai o horizonte do qual tanto nos orgulhamos? Onde foi parar o planejamento urbano do DF?
Uma análise da ocupação urbana do DF, década a década, desde que a nova capital foi inaugurada, preocupa. Em 1964, a mancha urbana começa a tomar forma no Plano Piloto e em algumas cidades satélites. Além disso, surgem as primeiras invasões. Em 1975, o crescimento se espalha com a doação de casas e lotes. Surge o primeiro condomínio irregular e as invasões continuam a crescer.

A partir de 1986, novas áreas habitacionais e condomínios ocupam o DF e explode o número de invasões. As fronteiras das cidades se aproximam, quase formando uma mancha uniforme de ocupação territorial. Nos anos 90 surgem mais assentamentos e, na última década, diversos condomínios se instalam nas margens do Lago Paranoá.

Entre os anos 80 e 90, mais de 100 mil lotes foram doados pelo governo. Dona Helena ganhou um deles, em Ceilândia. “Se não tivesse ganhado o lote eu não compraria nunca. Eu tinha voltado para o Piauí”, relata.

A facilidade atraiu gente de fora. Quando a distribuição de lotes foi suspensa, no fim da década de 90, muitos ainda não tinham casa. Surgiram, então, as invasões; a maior delas, o Itapoã, fica perto de Sobradinho.

As tentativas de desocupação em Itapoã fracassaram. Os moradores foram retirados algumas vezes, mas voltaram. A persistência dos invasores foi tanta que o governo cedeu e, em 2005, transformou a invasão em cidade. Depois, teve que dar toda a infraestrutura, com a pavimentação das ruas, instalação das redes de água e luz, Hoje, já são mais de 100 mil moradores.

“Se você não tem uma fiscalização muito rígida da ocupação e se você tem um problema fundiário, como é o caso do Distrito Federal, você vai ver surgir essas novas ocupações”, explica a pesquisadora da UnB Ana Maria Nogales.

A classe média, por sua vez, recorreu aos condomínios. “Nos organizamos, contratamos técnicos e fizemos os estudos urbanísticos e ambientais”, conta o militar Cantídio Rosa Dantas. “Tudo foi feito com taxa extra. O GDF não gastou um centavo”, afirma o militar Valdivino Bertúlio, que é síndico do condomínio Jardim Botânico VI.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, há condomínios a perder de vista ocupando terras públicas e particulares. Atualmente, são 513, onde moram mais de meio milhão de pessoas, que reclamam da demora na regularização.

“Você não tem a escritura do imóvel para fazer uma reforma, para fazer o próprio imóvel e até mesmo para vender”, destaca o administrador de empresas Máximo Medeiros, que é síndico do condomínio Jardim Botânico V.

Com tanta falta de planejamento, como fica o futuro? O atual Plano Diretor de Ordenamento Territorial, PDOT, que define as regras da ocupação do solo, está sendo questionado na Justiça. Enquanto isso, o crescimento desordenado pressiona o meio ambiente.

“Mais de 70% da cobertura vegetal do Distrito Federal foi perdida. Isso faz com que esse solo que ficou exposto desça pros córregos. Então, há uma baixa oferta de água em cima desses locais”, alerta a presidente da Fundação Sustentabilidade e Desenvolvimento, Mônica Veríssimo.

Para o promotor de Defesa da Ardem Urbanística Paulo Leite, o eleitor tem que ficar de olho na proposta dos candidatos, porque o desafio para os novos governantes é grande.

“O próximo governante do Distrito Federal tem que continuar se preocupando com o aspecto da fiscalização, até de uma forma mais intensa. Também deve continuar o processo de regularização, lembrando que regularização passa pela noção da dominialidade, ou seja, que é o dono da terra, e pelos aspectos urbanísticos e ambientais. Sem esses três elementos, a regularização não pode ser feita”, explica.

Reportagem: Rita Yoshimine
Imagens: Luis Ródnei
Edição: Joelson Maia e Ava Nóbrega
Produção: Stepanhie Alves

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Águas Lindas cresce de forma desordenada e afeta mananciais

DF TV  - 21/09/2010

Quem volta de Pirinópolis em direção ao DF, pode ver os postes fincados e as ruas abertas. É apenas mais um, entre vários loteamentos que surgem no meio do nada em Águas Lindas de Goiás.

As mgens da BR-070 foram tomadas por moradias. A quantidade de casas construídas recentemente impressiona. Por mês, a prefeitura chega a liberar 200 alvarás de construção e 400 cartas de Habite-se.

O pasto vai virando bairro sem nenhuma infraestrutura. Um problema grave para os quase 250 mil habitantes. “Não tem esgoto, não tem asfalto. Está faltando tudo”, relata a dona de casa Antônia de Souza.

Assim como a população, em 10 anos, o número de bairros em Águas Lindas praticamente dobrou. Atualmente, são 168. Desses, 25 estão em situação irregular. Alguns estão na área de preservação ambiental do rio Descoberto, que abastece o DF com água potável. A prefeitura descarta derrubadas nessas regiões.

"Nós estamos buscando fazer uma parceria de responsabilidade com o Ibama. Nos locais que não podem ser asfaltados, estamos instalando calçamentos. Os loteamentos novos são criados com asfalto, água e esgoto”, declara o prefeito de Águas Lindas, Geraldo Messias.

Leonardo Ribbeiro / Josuel Ávila

Cigarras começam a reaparecer no DF e podem estar trazendo a chuva

Cigarras começam a reaparecer no DF e podem estar trazendo a chuva  

Devagar, as cigarras vão chegando e, muitas vezes sem que as pessoas se deem conta, de um momento para outro parecem ter se apossado de todas as árvores da cidade. Incômodo para uns, deleite para outros, a boa notícia é que, quando esses insetos surgem, a chuva também pode estar se aproximando

Leilane Menezes - Correio Braziliense
Publicação: 21/09/2010 07:50 Atualização: 21/09/2010 07:50
 
O barulho é insistente. Começa devagar e só aumenta. Fica cada vez mais alto e contínuo. O ruído das cigarras tornou-se uma parte de Brasília. Quando elas não aparecem, muita gente acha estranho. Este ano, como a seca durou além da conta, esses insetos demoraram para começar a cantoria. Mas, aos poucos, quem anda pelo Plano Piloto começa a encontrar cigarras e a ouvir o famoso ruído, presságio da tão aguardada chuva. Há mais de 100 dias, não cai uma gota de água do céu de Brasília.

O inseto parece prever a chegada das tempestades: somente quando a umidade do ar fica mais elevada e há água, ele se reproduz. É nesse momento que as cigarras adultas cantam. O canto da cigarra tem o objetivo de atrair o parceiro do sexo oposto para um relacionamento. “O barulho estridente é do macho. A fêmea canta mais baixo. Como a fase adulta dura muito pouco, aproximadamente dois meses, a cigarra copula, bota os ovos e depois tanto o macho quanto a fêmea morrem”, explicou Cristiane Pujol, professora de ciências biológicas da Universidade Católica de Brasília (UCB).

É na época da chuva que os ovos da cigarra eclodem. Os de algumas espécies demoram até 17 anos para desabrochar — caso das cigarras encontradas nos Estados Unidos. Enquanto isso, ficam debaixo da terra. Mas não há cigarras desse tipo em Brasília. As daqui demoram mais ou menos um ano para nascer. Elas passam por três fases de vida: ovo, ninfa (estágio imaturo) e adulta.

O processo é chamado de desenvolvimento pós-embrionário. “A época da chuva é propícia para o aumento de todos os insetos no cerrado. Há uma explosão maior de população em ambientes mais úmidos. Vão começar a aparecer mais besouros, borboletas…”, afirmou Cristiane. Esses bichos são sazonais, ou seja, aparecem em apenas uma época do ano. “Os alunos de biologia saem para coletar insetos e encontram pouquíssimos durante a seca”, comenta a professora.

Superpopulação
A capital parece ser o lugar preferido das cigarras. “Pesquisadores encontraram mais de 10 tipos de cigarra no Distrito Federal. É uma particularidade da cidade, há uma diversidade muito grande”, disse a bióloga. “O Plano Piloto é arborizado, o que facilita a aparição de insetos. Então vem esse barulho que chega a ser insuportável. Em outras cidades não tem tanta cigarra. É uma caracterísca muito particular.”

Quem vive em Brasília e já prestou atenção nos troncos das árvores deve ter percebido a presença de uma carcaça estranha, com aparência frágil. A cigarra troca de esqueleto, é um artrópode (1). Quando muda de casca, o animal deixa-a nos troncos das árvores. “Sempre que a cigarra cresce, troca de esqueleto. Essa casca é chamada de exuvia, a capacidade de certos animais de mudar de pele, sem comprometer a forma”, disse Cristiane.

Sabedoria popular
São muitas as histórias que rondam as cigarras. “Elas cantam tanto que explodem. Se matam à toa”, disse o zelador de um dos blocos da 113 Sul, Moisés Lopes, 30 anos. “Eu gosto delas porque acordam todo mundo logo cedo. Tem alguns moradores que reclamam, mas o que se pode fazer?”, brincou. Há, enfim, quem goste do barulho.

“Esse ano elas demoraram muito para aparecer. Estou triste. Acho interessante elas cantarem para atrair o parceiro. Aquelas que demoram 17 anos para nascer também são impressionantes. Elas cantam, cantam, fazem sexo e morrem. Se eu fosse uma cigarra, não ia querer acasalar”, brincou a aposentada Diva Kischner, 63 anos, moradora da Asa Sul. “As cigarras têm que encontrar um equilíbrio. Teve um ano que elas quase me deixaram loucas”, completou.

Algumas pessoas se surpreendem com o comportamento desses insetos ruidosos. “Eu não sabia que elas cantavam com o intuito de fazer ‘aquilo’. Que bicho interessante e irritante! Semana passada eu encontrei a primeira desse ano. Tá muito seco, deve ser por isso que elas estão sumidas”, opinou a zeladora de um bloco da Asa Sul, Cícera Maria da Silva, 52 anos.

Na Asa Norte, elas demoram para se mostrar. “Ano passado tinha mais, não tenho percebido aquele barulho típico por aqui”, relatou a professora Rosana Amorim, 49 anos, moradora da 113 Norte. “Elas realmente andam sumidas. Como temos muitas árvores, criamos o costume de tê-las por perto. Me acostumei com o ruído. Ver a natureza mudando assim é estranho. Por mais que incomode, faz falta”, afirmou a agente de desenvolvimento Belsânia Rocha, 38, que trabalha na 703 Norte.

Diante da demora das cigarras em aparecer, alguns mostram-se preocupados. “Era para elas estarem cantando adoidado. Será que este ano só vai ter pássaro?”, perguntou Antônia Fernandes, 51 anos, porteira de um prédio da 313 Norte. “Quando eu era pequeno, tinha demais. Eu brincava com as cascas delas. Agora quase não vejo nenhuma por aí”, lamentou o estudante Gabriel Henrique Vieira, 18, morador de Sobradinho. Em locais como o Parque da Cidade e o Parque Olhos d’Água, elas começam a surgir. “Já começou a cantoria, principalmente quando começa o anoitecer”, observou o massoterapeuta Zatopek Jelssimil, 52, que trabalha no Parque da Cidade.

1 - Particularidade
Artrópodes são animais invertebrados, caracterizados por corpo segmentado, membros locomotores articulados em número par e exoesqueleto quitinoso. Crustáceos, insetos, diplópodes, quilópodes e aracnídeos são as principais classes componentes. 
 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aeroporto JK gera novos negócios aéreos



Seg, 20 de Setembro de 2010 11:15
Escrito por Redação Webtranspo - Foto: Divulgação

Local terá hangar e hotel em pouco tempo

TAM vence licitação para administrar hangar

O Aeroporto Internacional de Brasília (DF) se transformou em um bom gerador de oportunidades de negócios para empresas interessadas em investir no setor aéreo. Na última semana, a Infraero divulgou o resultado de duas licitações: uma para instalação de hotel outra para concessão de área de aproximadamente quatro mil metros quadrados para um novo hangar.

De acordo com a empresa, a licitação para o hotel, aberta a grupos nacionais e internacionais, teve a participação de cinco empresas. Toda a documentação está em fase de análise e a homologação do vencedor ocorrerá após a comprovação de exiquibilidade do estudo de viabilidade econômica.

O novo hangar teve a licitação vencida pela companhia aérea TAM, que apresentou proposta de aproximadamente R$ 30 mil para remuneração fixa mensal de utilização da área de hangaragem, valor que é 10% superior ao preço mínimo exigido. O total, para cinco anos de contrato, é de cerca de R$ 1,8 milhão.

Ainda segundo a Infraero, outras licitações de relevância comercial estão em curso no aeroporto. No total, somados também os aeroportos da Regional Centro Oeste - Goiânia, Cuiabá, Uberlândia e Uberaba (MG), Palmas, Campo Grande, Ponta Porã e Corumbá (MS) e Vitória (ES) - somam-se 140 oportunidades de negócios de varejo, mídia aeroportuária e áreas externas, que estão sendo ofertadas ou estão em estudo.

Último prédio abandonado no Plano Piloto é demolido

Bom dia DF - 20/09/2010

Foram usados 150 quilos de explosivo para implodir a estrutura, que servia de abrigo de mendigos e era ponto de tráfico de drogas. Um novo hotel deve ser construído no local.


O último esqueleto da área central de Brasília foi ao chão nesse domingo (19) pela manhã. A edificação, que ficou abandonada 17 anos, havia se tornado abrigo de mendigos e ponto de tráfico de drogas. O hotel inacabado na W3 Norte não foi implodido antes porque era objeto de disputa entre herdeiros dos antigos donos do terreno. Este ano, uma construtora comprou a área onde será feito um novo hotel.

A área em um raio de 300 metros foi esvaziada. Funcionários e hóspedes de 25 prédios do setor tiveram que sair. O trânsito ficou bloqueado em alguns trechos da W3 Norte, da N2, ao lado do shopping, e no Eixo Monumental sentido Rodoferroviária. O espaço aéreo foi fechado, apenas o helicóptero dos bombeiros tinha autorização para sobrevoar a área;

Uma sirene tocou quatro vezes, entre 8h e 9h55, marcando a contagem regressiva para a implosão. A operação estava marcada para as 10h e atrasou dez minutos, até a Defesa Civil terminar de fazer uma vistoria em toda a área que estava isolada.

Em cinco segundos, o prédio de 16 andares estava no chão. O barulho da implosão pode ser ouvido em um raio de dois quilômetros. Foram usados 150 quilos de explosivos e uma rede de proteção foi instalada para impedir que o entulho fosse arremessado para longe.

“O saldo de entulho está em torno de 10 metros cúbicos, o que representa, aproximadamente, 17 mil toneladas. Segundo a própria empresa, ela vai reciclar todo esse material”, afirma o coronel Ribeiro, da Defesa Civil. Quatrocentos homens das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Detran trabalharam na operação.

Em 2007, outras três estruturas foram demolidas no DF: uma às margens do Lago Paranoá; outra no Setor de Rádio e TV Sul e mais uma no Lago Norte.

http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1619748-10041,00-ULTIMO+PREDIO+ABANDONADO+NO+PLANO+PILOTO+E+DEMOLIDO.html

domingo, 19 de setembro de 2010

Governo quer entregar mais de 500 construções e reformas até o fim do ano



Helena Mader
Publicação: 12/09/2010 08:25 - Correio Braziliense

A obra da EPTG vai beneficiar os moradores de várias regiões e facilitar a vida de quem precisa passar pela rodovia. Sem dúvida, é uma das construções mais importantes do governo
Rogério Rosso, governador do DF - (Paulo de Araújo/CB/D.A Press)
A obra da EPTG vai beneficiar os moradores de várias regiões e facilitar a vida de quem precisa passar pela rodovia. Sem dúvida, é uma das construções mais importantes do governo Rogério Rosso, governador do DF
Intervenções viárias, sistemas de saneamento básico, construção de escolas e revitalização de pontos turísticos. A lista de obras prometidas pelo governo e que devem ser entregues até o fim do ano tem 523 itens. O investimento necessário para tirar todas elas do papel soma R$ 975 milhões — recursos que sairão do orçamento previsto para 2010. O Correio teve acesso à relação de obras que devem ser concluídas até dezembro e à lista de construções que já foram entregues à população desde abril. Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia são as cidades que receberam o maior número de novas construções: 63, 48 e 44, respectivamente.

A grande promessa do governador Rogério Rosso é terminar a obra da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) até o fim de 2010. Para isso, já alertou a sua equipe técnica sobre a importância de destacar recursos e gente para trabalhar nas reformas do complexo viário. “Essa obra vai beneficiar os moradores de várias regiões e facilitar a vida de quem precisa passar pela rodovia. A retomada da construção da nova EPTG é, sem dúvida, uma das construções mais importantes do governo.”

A inauguração de uma estação do metrô, no Guará, as melhorias na região do Balão do Periquito e a abertura da Rodoviária Interestadual também fazem parte das obras realizadas na área de transporte. Nesse setor, as prioridades para este ano são a conclusão da nova ligação entre Ceilândia e Samambaia e a restauração da DF-079.

Na cultura e no lazer, o mais importante, na opinião do governador, foi a Fonte Luminosa da Torre de TV, reaberta à população na semana passada. “As pessoas que vivem na cidade há muito tempo até se emocionaram com a reabertura da fonte. Ela era um marco importante da cidade no passado e atraía tanto turistas como os moradores de Brasília. Com o fim das obras do Clube do Choro e do Planetário, que serão entregues até o fim do ano, a região central vai ficar de cara nova”, afirma Rosso. A recuperação da fachada do Teatro Nacional e a reforma da Catedral Metropolitana de Brasília também entram no rol de obras ao longo do Eixo Monumental que devem estar prontas até dezembro.

Entre as intervenções de cunho social, estão a construção de restaurantes comunitários em várias cidades e a retomada da edificação das Vilas Olímpicas da Estrutural, Santa Maria, Planaltina, Ceilândia e Recanto das Emas. “Até o fim do ano, vamos entregar 42 quadras de esporte cobertas em várias escolas públicas do Distrito Federal. Isso é importante para o projeto das escolas em tempo integral”, acrescenta o governador.

Atraso
Algumas obras iniciadas neste ano ainda não têm, entretanto, previsão de inauguração. O GDF quer começar a tirar do papel o Parque Burle Marx, entre a Asa Norte e o Setor Noroeste. A área terá pistas de caminhada, ciclovia e lagos, mas os trabalhos estão mais de dois anos atrasados. A construção do Estádio Nacional de Brasília, para a Copa de 2014, também já foi lançada, mas a finalização vai depender principalmente da atuação de integrantes do próximo governo.

Entre os R$ 975 milhões previstos para investimentos em obras neste ano, R$ 804 milhões (82%) são oriundos de recursos próprios do governo. Organismos internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial, foram responsáveis por injetar R$ 125,7 milhões em viadutos e sistemas de saneamento básico, por exemplo. A maioria das verbas se destina a melhorias nas áreas de infraestrutura, transporte e urbanismo: R$ 791 milhões, ou 77% do total.

Revitalização da W3 Sul continua só na promessa

Bom Dia DF  - 15/09/2010

O último projeto, apresentado em agosto do ano passado, deve começar a sair do papel apenas no ano que vem. Essa é uma história que parece não ter fim. Hoje, a W3 virou símbolo de decadência.
Quando uma cidade nasce, a referência é onde começa o comércio. É assim mundo afora - essa referência é sempre cartão postal. No Brasil, algumas cidades já investiram nisso e modernizaram mercados públicos centenários pra valorizar e não perder a origem de cada uma dessas cidades. Na capital do país, a W3 deveria ser essa referência, mas ao longo dos anos virou símbolo de decadência, de abandono e de descaso também.

Eli Walter viu a W3 nascer antes mesmo da inauguração de Brasília, há 52 anos. “A W3 era o principal ponto de encontro da sociedade brasilense. Lá em cima funcionava os carnavais, os grandes movimentos estudantis, as passeatas, as carreatas. Todos os encontros eram na W3’, lembra o empresário Eli Walter Couto.

Era! Quando se fala em W3 é sempre no passado. Caminhar atualmente pela avenida é ver agonizar o que foi o principal setor da cidade. “Todos os governadores que passaram deixaram a W3 em segundo plano”, enfatiza Couto.

Se não fosse o comércio que resiste, talvez ninguém mais insistiria em passar pela W3, pelo menos não a pé. Talvez, se as luminárias antigas fossem restauradas. “Realmente está precisando de uma recauchutagem geral”, diz uma senhora.

Se as fachadas estivessem conservadas, limpas e coloridas. E talvez se as marquises não oferecessem perigo. “O próprio empresário perde com a falta de investimento na W3 Sul”, comenta um homem.

Talvez se fosse possível andar com tranquilidade pelas calçadas, mesmo de cadeira de rodas. “É preciso fazer força para empurrar a cadeira. É difícil”, reclama uma mulher.

Entra governo, sai governo e ninguém olha para a W3, para a origem da cidade, para onde nasceu o comércio de Brasília, para um lugar que já foi referência. Eli Walter ainda olha e espera que alguém faça alguma coisa. E logo.

“A W3 tem que voltar a ser ponto de encontro da sociedade. O comércio tem que voltar a vibrar. Tem que voltar as grandes lojas. A W3 é o cartão de visitas de Brasília”, ressalta o empresário.

O projeto de revitalização da W3 - que o Eli Couto espera ver pronto, assim como todos os moradores de Brasília, foi escolhido a partir de um concurso público realizado em 2002. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano diz que ele ainda não saiu do papel porque não havia passado pela Procuradoria do GDF. Agora, que passou, teve modificações e não deu tempo de iniciar as mudanças que precisam de aprovação da Câmara Legislativa.

Rafael Monaco / Wesley Araruna


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Locomoção individual supera a coletiva no DF

Atualizado em: Segunda-feira, 06/09/2010 às 10:21:23
Marina Marquez
marina.marquez@jornaldebrasilia.com.br
Com 1,3% da população nacional, o Distrito Federal já possui quase o dobro dessa porcentagem no que diz respeito a frota de veículos. Além disso, enquanto a média nacional de mobilidade urbana é de 30% de pessoas se locomovendo em transporte individual e 36% em transporte coletivo, a capital federal possui o inverso, 37% em veículos e 33% em transporte coletivo. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e, segundo especialistas, a tendência é que a situação piore nos próximos anos.
O estudo do Ipea sobre a mobilidade urbana nos últimos anos aponta que, entre os anos de 1998 e 2008, só aumentou a quantidade de venda de automóveis e motocicletas, cerca de 9% e 19% ao ano, respectivamente. Ao mesmo tempo, a proporção da população que é passageira de transporte público urbano diminuiu. Para o chefe do Laboratório de Ensino e Aprendizagem em Transportes (Leat) e do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB), Victor Pavarino, um conjunto de fatores favorece o quadro de crescimento no transporte individual que o Distrito Federal vive. Entre eles o descaso político com o transporte público e o próprio desenho urbano da cidade. 
"Apesar dos recorrentes discursos de vários governos de que o transporte público seria prioridade, ele serve a uma população cujo poder de barganha é inferior ao das classes médias, que são usuárias de automóveis. Logo, há um descaso com o transporte. E além disso, o desenho urbano é pouco favorável à eficiência do transporte, uma vez que há um baixo índice de passageiros por quilômetro e longas distâncias sem renovação de passageiros", explica. 
Leia mais na edição desta segunda-feira (06) do Jornal de Brasília.
http://www.clicabrasilia.com.br/site/noticia.php?id=296718

Explosivos serão usados para derrubar esqueleto de hotel na Asa Norte

Helena Mader - Correio Braziliense

Publicação: 18/09/2010 08:03 Atualização: 18/09/2010 08:10

A implosão de um prédio abandonado no Setor Hoteleiro Norte, marcada para as 10h de amanhã, vai mudar o trânsito e a rotina do centro de Brasília. Por conta da demolição, 25 edifícios vizinhos — entre hotéis, shoppings e centros empresariais — terão de ser evacuados a partir das 8h. O tráfego de veículos também ficará bloqueado em alguns trechos da W3 Norte e do Eixo Monumental. A implosão deve durar apenas cinco segundos, mas vai gerar pelo menos 17 toneladas de entulho (1). No local, será construído um hotel de luxo.

Esta é a quarta edificação demolida desde 2007 e o último esqueleto da área central do Plano Piloto a ser removido da paisagem da capital. O edifício, abandonado há 17 anos, tem 16 andares e hoje virou refúgio de moradores de rua e traficantes de drogas. Comerciantes e gerentes de hotéis vizinhos apostam na valorização da região. Mas eles devem enfrentar transtornos no domingo, já que ninguém poderá ficar em um perímetro de 300m na hora da implosão.

Mais de 400 pessoas participarão da operação, entre policiais militares e civis e bombeiros. A partir das 8h, funcionários da Defesa Civil vão começar a percorrer todos os edifícios vizinhos para confirmar se todos foram de fato esvaziados. O perímetro de segurança vai permanecer fechado até cerca de 10h30, quando o trânsito será liberado. Apenas uma pequena área em volta do edifício demolido ficará fechada até o fim da tarde de domingo, para limpeza. Equipes das companhias de Saneamento Ambiental (Caesb) e Energética de Brasília (CEB) também estarão de plantão para agir em caso de rompimento de canos e cabos.

O subsecretário de Defesa Civil, coronel Luiz Carlos Ribeiro, explicou que a data e o horário da operação foram escolhidos com o objetivo de causar o menor transtorno possível. “Aos domingos, o movimento nos shoppings e hotéis é bem menor, principalmente durante a manhã. Mas precisamos isolar uma área grande por uma questão de segurança. Queremos que tudo saia conforme o planejado”, justificou o coronel Ribeiro. “Essa demolição é diferente das realizadas anteriormente porque a região tem uma grande densidade populacional, o que torna a operação mais difícil e delicada. Mas temos o apoio de várias corporações para que tudo dê certo”, acrescentou.

Explosivos
O esqueleto do Setor Hoteleiro Norte permaneceu abandonado por quase duas décadas por conta de disputas entre os herdeiros da área. Este ano, a empresa JC Gontijo negociou com os proprietários e comprou o terreno por R$ 25 milhões. A construtora vai investir R$ 500 mil na implosão e, até o fim de outubro, vai lançar um novo empreendimento no local. O objetivo da empreiteira é fazer um hotel de luxo com projeto de arquitetura diferenciado.

Os 150kg de explosivos destinados à demolição do esqueleto saíram de Belo Horizonte (MG) ontem à tarde. A previsão é de que chegassem à cidade na madrugada de hoje. A carga foi escoltada por policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope). “Se esses explosivos caíssem nas mãos de bandidos, o risco seria grande. Por isso, fizemos a escolta, para garantir o transporte seguro”, explicou o sargento do Bope Laércio Freitas da Silva, que participa da operação de transferência da carga. Os explosivos serão colocados nas vigas de sustentação do prédio. Com a destruição desses pilares, os andares superiores também desabam por causa da gravidade.

O subgerente do hotel Mercure, Alejandro Ávila, disse que a notificação sobre a implosão chegou na última quinta-feira. Ontem, os funcionários tiveram curso de evacuação de edificações com brigadistas e o pessoal da área de reservas teve de ligar para os hóspedes para alertar sobre a necessidade de sair dos quartos às 8h. “Alguns desmarcaram as reservas, mas não acredito que o transtorno será muito grande. Vamos servir o café mais cedo e explicamos que a evacuação será feita por um motivo alheio à nossa vontade”, explicou Alejandro.

Antes da implosão, a Defesa Civil tocará quatro sirenes para alertar os funcionários e também os curiosos que forem ao local assistir à demolição. O primeiro alarme soará às 8h, em seguida às 9h, às 9h30 e, por último, às 9h55, cinco minutos antes do horário previsto para a detonação dos explosivos. O barulho da implosão deverá ser ouvido em um raio de 2km. A JC Gontijo prevê a retirada das 17 toneladas de entulho em um prazo de 30 dias.

1 - Reaproveitamento
A JC Gontijo, proprietária do empreendimento, quer fazer um projeto de reaproveitamento do entulho ecologicamente correto. A ideia da empreiteira é reaproveitar o que sobrar da construção em projetos de reciclagem e também em iniciativas de recuperação do meio ambiente, como o fim de erosões. O prazo para a retirada das 17 toneladas de entulho é de 30 dias.


http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/09/18/cidades,i=213597/EXPLOSIVOS+SERAO+USADOS+PARA+DERRUBAR+ESQUELETO+DE+HOTEL+NA+ASA+NORTE.shtml

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Grileiros cobram R$ 40 mil por terreno ilegal no Riacho Fundo

Treze casas começaram a ser construídas no último mês em terras públicas do Riacho Fundo. Moradores sabem do risco de adquirir esses lotes, mas apostam na regularização


Saulo Araújo - Correio Braziliense

Publicação: 14/09/2010 08:00

Os grileiros de terra continuam a desafiar o Governo do Distrito Federal. No Setor de Chácaras Sucupira, localizado no Riacho Fundo 1, cinco casas começaram a ser erguidas no último mês em terras públicas. Segundo os moradores, os lotes foram vendidos por um senhor que todos identificam apenas como Miguel. Cada um pagou entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por um espaço de 200 metros quadrados e receberam das mãos dele um documento de cessão de direito, que não dá permissão para ocuparem a área. O mesmo ocorre na Colônia Agrícola Riacho Fundo, onde oito residências são erguidas a todo vapor.


Casas em construção na Colônia Agrícola Riacho Fundo: moradores protelam a derrubada recorrendo à Justiça com pedido de efeito suspensivo
A dona de casa Alice da Silva Ramos, 46 anos, contou que o marido comprou o terreno no Sucupira por R$ 35 mil, há 25 dias. Hoje, seu novo lar já tem um cômodo construído e, apesar de ainda não estar concluído, ela já mora com a família. “Nós pagávamos aluguel de R$ 600 e, quando surgiu a oportunidade de morar no que é nosso por um preço em conta, compramos. Acho que não tem nada de ilegal aqui, porque temos um documento de cessão de direito”, afirmou Alice.

Já outro morador, que preferiu não se identificar, confessou saber que o local escolhido para construir seu barraco de alvenaria é irregular (1), mas prefere apostar que o próximo governador do DF se sensibilizará com a situação deles e não determinará uma derrubada. “Você tem um trabalho e consegue comprar uma casa, ou pagar um aluguel. Eu, que sou pobre, só vou conseguir morar em algo que é meu se for invadindo. Sei que corro o risco de perder tudo, mas estou confiando que o próximo governador não vai nos tirar daqui”, disse o senhor.

Na Colônia Agrícola Riacho Fundo, uma residência se destaca das outras pela sua estrutura: três quartos, dois banheiros e um jardim com grama sintética. O dono, que não quis revelar a identidade, informou que comprou o terreno há mais de um ano e desconversou sobre o fato de estar numa área não autorizada para moradias. “Nem sei qual é a real situação dessa área”, resumiu.

O administrador do Riacho Fundo, José Lopes, diz ter conhecimento do problema e já encaminhou a demanda para a Corregedoria do GDF e para a Agência de Fiscalização do DF (Agefis). “A Administração Regional não tem poder de fiscalização, mas também não pode ser omissa. Já mapeamos todas as áreas problemáticas no Riacho Fundo e solicitamos a intervenção dos órgãos competentes para fazer essa retirada”, ressaltou.

Várias notificações
O gerente de fiscalização de obras da Agefis responsável pela região, Marcelo Sayeg, explicou que uma equipe de agentes passa pelas duas áreas citadas pelo menos duas vezes por semana e várias notificações já foram feitas. De acordo com ele, a Agência agendou, várias vezes, a derrubada das 13 edificações nos dois setores de chácaras, mas a ação sempre é protelada porque os moradores entram na Justiça com pedido de efeito suspensivo. “Às vezes, a Justiça demora um pouco para se manifestar. Enquanto a decisão não sai, ficamos de mãos atadas, pois não podemos passar por cima de uma ordem judicial”, lamentou Marcelo Sayeg.

O gerente de licenciamento e ouvidor da Administração do Riacho Fundo, Sinval das Neves, explicou que os dois setores estão na lista dos parcelamentos que aguardam regularização. Assim como os outros condomínios do DF na mesma situação, desde 2007 estão proibidas novas construções. “Existe uma determinação de não construir nesses locais, que são chácaras e não são destinados a moradias. As chácaras que compõem os dois setores foram arrendadas, algumas por até 30 anos, para que as famílias produzissem alimentos. No entanto, ao longo dos anos, alguns mudaram a finalidade, parcelaram as terras e venderam, o que é proibido, pois essas áreas pertencem ao governo”, explicou Sinval.

1 - Na fila
Atualmente, no Distrito Federal, cerca de 500 mil pessoas residem em parcelamentos irregulares. São cerca de 500 condomínios que ainda aguardam pela regularização. Somente na fila da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab), 360 mil pessoas aguardam ser contempladas pelos programas de habitação local.

BARRACOS DERRUBADOS NA VILA BASEVI
» Cerca de 90 barracos de lona e mais de mil metros de cerca de arame liso instalados na Vila Basevi — uma área de reserva biológica localizada próximo ao Lago Oeste e a Sobradinho — foram derrubados na manhã de ontem. A ação faz parte de uma operação da Divisão de Fiscalização da Secretaria do Patrimônio da União. Cerca de oito caminhões ficaram lotados com os materiais recolhidos na Vila. Ninguém foi preso. É a segunda ação em menos de uma semana na região. “O pessoal sempre volta e constrói sem autorização com a esperança de conseguir a legalização do lote”, explica Luiz Carlos, chefe da Divisão. Ele garantiu que as ações continuarão a ser feitas se houver novas invasões. Além da ilegalidade, já que 54% da área pertencem à União e o restante, ao Instituto Chico Mendes, Luiz Carlos informa que o local é uma reserva biológica de proteção à biodiversidade do cerrado e que as invasões causam muitos danos a região. Participaram da operação integrantes da SPU, da Subsecretaria de Defesa do Solo e da Água (Sudesa), da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e da Polícia Militar.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/09/14/cidades,i=212800/GRILEIROS+COBRAM+R+40+MIL+POR+TERRENO+ILEGAL+NO+RIACHO+FUNDO.shtml