sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Principais vias de Águas Claras, DF, terão sentido único a partir de sábado

25/10/2013 - G1 DF

Mudança afeta avenidas das Acácias e dos Eucaliptos, além de transversais.

Detran diz que sentido único está previsto desde projeto urbanístico.

As avenidas das Acácias e dos Eucaliptos, em Águas Claras, no Distrito Federal, terão alteração no trânsito a partir deste sábado (26). As duas vias passarão a ter sentido único. As vias transversais a elas também sofrerão alterações, desde a Rua das Aroeiras até a Rua D.

Segundo o Detran, a implantação do sentido único de circulação das vias está previsto desde a concepção do projeto urbanístico da região. A medida também atende a uma solicitação da administração de Águas Claras.

O órgão informou que o tráfego na Alameda das Acácias terá sentido nordeste-sudoeste e a Alameda dos Eucaliptos terá trânsito no sentido contrário - sudoeste-nordeste. A implantação da nova sinalização no local deve ser concluída até sexta-feira (25).

Equipes de agentes do Detran estarão nas proximidades do Shopping Quê para informar a população sobre a mudança, com entrega de material informativo nesta quinta (24), das 15h às 17h; e sexta-feira, das 11h às 13h.

A circulação em sentido único, segundo o Detran, reduz a quantidade de movimentos na via e evita conflitos que causam retenções e formação de filas, além de reduzir os riscos de acidentes. O objetivo é dar mais agilidade e fluidez ao trânsito e facilitar o acesso às quadras residenciais.

Comercial Sul de Taguatinga passa por reforma

30/09/2013 - Agência Brasília

As quadras entre a QSA 2 e QSA 24 da Comercial Sul de Taguatinga iniciaram um processo de revitalização que conta com estacionamento, ciclovia, calçadas com acessibilidade, novas placas e lixeiras, além de baias para ônibus.

"Esta revitalização vai trazer mais qualidade de vida, conforto e segurança a todos que passam pela região. Há mais de três décadas, Taguatinga Sul foi esquecida e, neste governo, estamos dando o pontapé para mudar todo o conceito das comerciais Sul e Norte", afirmou o administrador regional de Taguatinga, Carlos Jales.

Para Aldrin Luiz, que mora na Comercial Sul há 43 anos, as obras vão garantir mais tranquilidade aos moradores e acessibilidade aos que transitam pelo local. "Atualmente não temos calçadas nesta região, nem estacionamentos. Com a revitalização, as coisas ficarão mais organizadas por aqui", ressaltou o morador.

De acordo com a Administração de Taguatinga, a previsão é que as obras na Comercial Sul sejam concluídas em 180 dias.

Fonte: Agência Brasília

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Águas Claras terá mudança no sentido de ruas para desafogar o tráfego

24/10/2013 - Correio Braziliense

Com o crescente aumento da população — e, consequentemente, de carros —, Águas Claras terá novamente alterações em vias, na tentativa de desafogar o complicado trânsito da região administrativa. A partir de sábado, na região próxima à Unieuro e ao Shopping Quê, seis ruas que têm mão dupla passarão a ser de mão única. A ideia é pegar alamedas menores e aumentar a capacidade delas, sem ter que causar transtornos com obras de ampliação.

Agentes do Departamento de Trânsito (Detran) passaram o dia de ontem na região, distribuindo panfletos explicativos para alertar os moradores da mudança. A ação segue até domingo. Segundo o diretor de Engenharia de Trânsito do Detran, José Lima Simões, a adaptação dos motoristas deverá ser tranquila. "Não teremos a necessidade de abordar condutores. Teremos a sinalização. O motorista não vai precisar adivinhar o sentido, a marcação é clara e abundante tanto no chão quanto nas placas, que vão dizer qual a rota obrigatória", explica.

As principais vias com alterações serão as alamedas dos Eucaliptos e das Acácias: cada uma terá um único sentido, facilitando o trânsito entre as quadras. "O fluxo de veículos aumentou, bem como o uso do solo por causa da criação da universidade e do shopping. Cresce o número de pedestres e também de veículos. A via fica insuficiente para passarem carros. Não é adequado aumentá-la, então, mudamos o funcionamento. Duplicamos a capacidade dessas vias", comenta Simões.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Mais 10 meses de transtornos: Obras ao redor do balão do aeroporto só devem ficar prontas em maio de 2014

30/07/2013 - Correio Braziliense

Quem circula pelos arredores do aeroporto, principalmente os moradores do Park Way, do Núcleo Bandeirante e do Lago Sul, vai enfrentar os transtornos no Balão Sarah Kubitschek, no acesso ao terminal, por pelo menos 10 meses. O prazo final para o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) entregar as obras da DF-047 é 20 de maio de 2014, poucos dias antes do primeiro jogo no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha pela Copa do Mundo, marcado para 15 de junho. No projeto, estão previstas vias marginais em frente às concessionárias, uma passagem subterrânea ligando o aeroporto ao Plano Piloto, além de uma faixa extra nos acessos ao balão.

Até lá, os condutores precisarão de paciência. Cerca de 80 mil veículos transitam, diariamente, na pista, no trecho entre o Viaduto Camargo Corrêa, na Estrada Parque Guará (EPGU), e o balão. Um desvio alterou o fluxo e tornou o trajeto confuso para quem não passa pelo local com frequência. A principal queixa é a maior extensão da antiga rotatória, que deixou o retorno mais distante, em frente à entrada do Park Way, no caminho para o terminal. A recomendação é diminuir a velocidade e estar atento às entradas para a Estrada Parque Dom Bosco ou para a DF-047, destino da maior parte dos motoristas. O caos é ainda pior, porque as obras do BRT Corredor Eixo Sul ocorrem paralelamente.

Ainda assim, com as mudanças em 3,9 quilômetros, os maiores beneficiados serão os passageiros dos voos domésticos e internacionais. Uma passagem subterrânea facilitará o trânsito, pois quem vai ou volta do aeroporto não precisará mais passar pelo balão, podendo optar pelo túnel, sem retenções, e com três faixas de rolamento. Funcionários e clientes do Setor de Concessionárias também serão contemplados, uma vez que duas vias marginais, uma em cada sentido, garantirão o fluxo em separado de quem se dirige ao complexo aeroviário.

Em andamento

Um viaduto também será construído próximo ao prédio dos Correios, em frente ao estacionamento do aeroporto, ligando as duas vias marginais. Em contrapartida, os retornos do canteiro central ficarão interditados. Haverá ainda três faixas alguns metros antes dos acessos ao túnel do balão. Segundo o superintendente de Obras do DER, Fábio Cardoso da Silva, as intervenções tiveram início em dezembro de 2012 e estarão prontas até a Copa do Mundo (leia Linha do tempo). "Quem trabalha com isso sabe que está suscetível a atrasos por diversos fatores, mas tentaremos superá-los, muito mais porque se trata de um compromisso", afirma.

A reforma custará aos cofres públicos R$ 44,3 milhões. Do total, apenas 10% são recursos do Governo do Distrito Federal (GDF). O restante sai do programa PAC Copa, do governo federal. O viaduto próximo aos Correios passa por licitação separadamente, ao custo de R$ 8 milhões. Para Fábio, trata-se de uma obra simples, basicamente de concreto armado, então, ficará pronta com as demais. Atualmente, 120 funcionários, entre engenheiros, operários e vigias, trabalham em ritmo normal. O sistema de drenagem de águas pluviais segue em andamento antes do asfaltamento.

Com o fim da intervenção viária, devem acabar os engarrafamentos diários e os acidentes frequentes na região. A cada fim da tarde, por exemplo, o trânsito na altura do balão alcança o Eixão, a EPGU e o início do Lago Sul. A administradora do Park Way em exercício, Eliana Santana, reconhece o tumulto das máquinas e dos operários, mas avalia que o contratempo valerá a pena. "Como toda obra, existe um desconforto, mas acreditamos que é um empenho em melhorar o trecho. Vai beneficiar a comunidade, principalmente os moradores das quadras 14 a 29 da região administrativa. Antes, eles pegavam o fluxo de quem ia ou voltava do aeroporto", destaca.

O superintendente de Obras do DER concorda com Eliana e ressalta que o balão voltará a ser transitável. "Ele será reconstituído, com o mesmo aspecto do antigo. Se as plantas que estão no viveiro da Novacap estiverem em bom estado, elas serão realocadas. Se não, colocaremos outras semelhantes. O fluxo vai melhorar bastante só ao tirar o trânsito de quem vai para o aeroporto", acredita Fábio Cardoso.

Linha do tempo

Dezembro de 2012

Começa oficialmente a execução das obras na DF-047, na altura do balão de acesso ao aeroporto, com equipes de engenheiros e operários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

6 de abril de 2013

São retiradas 356 vegetações do balão, com acompanhamento da Novacap, cuja sede abriga as espécies temporariamente. Alguns brasilienses ficam revoltados com a ação, e o DER divulga uma nota para esclarecer que haverá o replantio das mudas.

27 de abril de 2013

O DER faz alterações no acesso ao local, fechando parte da DF-047 e o Balão Sarah Kubitschek. A nova configuração gera confusão entre os motoristas durante a primeira semana de funcionamento. Há desvios no local e a criação de avenidas, além de várias mudanças nos sentidos das pistas.

Gatilho para gastos em obras

23/09/2013 - Correio Braziliense

O orçamento do governo para o ano que vem prevê um investimento recorde em obras. Mas o tempo é exíguo para gastar os quase R$ 5 bilhões reservados para 2014. Por conta das eleições, haverá restrições para licitações e assinatura de contratos. A lista de empreendimentos públicos que receberão recursos do GDF é extensa, mas boa parte das inaugurações ficará para depois de 2015. Diante dos empecilhos, a determinação é privilegiar setores como o transporte público, para que obras importantes e com forte potencial eleitoral sejam entregues antes da votação.

A principal aposta do governo é a inauguração do eixo sul do Expresso DF, prevista para o início de 2014. A obra tem 35km e vai ligar o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto, com corredores exclusivos para os ônibus articulados, chamados de BRT. O eixo norte, entre Sobradinho e Planaltina, já está em elaboração, e a intenção é concluir os projetos executivos para fazer a licitação até o fim do ano. Esse empreendimento prevê um trevo na altura da Ponte do Bragueto, tratado como prioridade. O GDF reservou R$ 190 milhões para esse empreendimento, mas a conclusão ficará para depois de 2015. O eixo sudoeste, que vai beneficiar Recanto das Emas, Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante, custará R$ 212 milhões e ficará pronto só em 2014. É mais um empreendimento cuja inauguração não ocorrerá antes do fim do governo.

Mobilidade

Entre as obras de transporte que serão entregues antes das eleições estão nove terminais rodoviários e a reforma de outros 11. A expansão da Estrada Parque Aeroporto, que é um empreendimento para a Copa do Mundo, também será entregue em 2014 e, para isso, receberá R$ 14,1 milhões. O subsecretário de Política de Transportes, Luiz Fernando Messina, confirma que o setor é considerado prioritário e explica que também haverá investimentos na área de gestão. "Melhorar a mobilidade é um indutor de desenvolvimento econômico, social, cultural e urbano. Para isso, os investimentos na parte de gestão são fundamentais. Estamos agregando tecnologia e revendo processos."

O metrô está entre os empreendimentos que receberão recursos, mas não serão inaugurados a curto prazo. A expansão do sistema de trens terá R$ 747 milhões. Só que a abertura de cinco novas estações em Ceilândia, Samambaia e na Asa Norte só ocorrerá 32 meses depois do início das obras. "A expansão prevê mais 7,5km no metrô. A licitação começa este ano e já há recursos garantidos", explica Messina. Há ainda R$ 37,3 milhões reservados para a compra de novos trens.

A urbanização ao redor do Estádio Nacional de Brasília será concluída até julho, para a Copa do Mundo. Intervenções na região, como a construção de passagens subterrâneas ligando a arena, o Centro de Convenções e o Parque da Cidade também estão previstas. Essa obra de interligação receberá R$ 8 milhões em 2014.

Drenagem

O secretário de Obras, David José de Matos, explica que, entre os projetos prioritários, estão ainda os gastos com o programa Águas do DF, que prevê sistemas de drenagem para cidades como Plano Piloto e Taguatinga. A recuperação do asfalto também é apontada como iniciativa importante. "Estamos terminando o projeto Asfalto Novo no Plano Piloto e, em seguida, vamos começar a fazer nas vias principais das cidades, com investimento de R$ 298 milhões. A terceira etapa prevê a pavimentação dentro das quadras nas regiões administrativas e custará R$ 400 milhões em 2014", comenta David de Matos. "Ao todo, mais de 6 mil quilômetros de vias do DF receberão asfalto novo, o equivalente a quase 50% das pistas da cidade", acrescenta. A Secretaria de Obras prevê ainda prioridade para obras de urbanização de cidades como Vicente Pires, Sol Nascente e Buritizinho.

Uma das promessas do governador Agnelo Queiroz em 2010, a construção de creches vai consumir R$ 49,4 milhões em 2014. Até agora, porém, não houve avanços significativos nessa área, o que tem motivado muitas reclamações de mães moradoras de cidades carentes, que precisam recorrer a creches particulares. O aterro sanitário de Samambaia, que vai possibilitar o fechamento definitivo do Lixão da Estrutural, é outra promessa que poderá sair do papel, já que há no orçamento do ano que vem R$ 24,5 milhões reservados para o empreendimento.

Na área de segurança pública, o governo quer intensificar investimentos no monitoramento das cidades. Para isso, serão gastos R$ 12,2 milhões na compra de câmeras. Diante das reclamações frequentes sobre a superlotação dos presídios do DF, há previsão de construção de novas vagas no sistema penitenciário, a um custo de R$ 31,6 milhões.

Para onde vai o dinheiro
Confira algumas das obras que receberão recursos do orçamento de 2014
Reforma de escolas de ensino médio
R$ 4 milhões
Reforma de escolas de ensino fundamental
R$ 4 milhões
Duplicação da via de ligação entre o Guará e o Núcleo Bandeirante
R$ 12,2 milhões
Paisagismo do Parque Burle Marx
R$ 5,7 milhões
Passagem subterrânea entre o Estádio Nacional, o Centro de Convenções e o Parque da Cidade
R$ 8 milhões
Construção de unidades básicas de saúde
R$ 5,1 milhões
Reforma de unidades básicas de saúde
R$ 3,1 milhões
Implantação de centros de atenção psicossocial (CAPs)
R$ 7,5 mil
Implantação de UPAs
R$ 10,2 milhões
Monitoramento de cidades por câmeras de vídeo
R$ 12,2 milhões
Construção de trevo na Ponte do Bragueto
R$ 35,7 milhões
Implantação do VLP
R$ 283 milhões
Implantação de ciclovias
R$ 6,6 milhões
Estrada Parque Aeroporto
R$ 14,1 milhões
Implementação da linha 1 do metrô
R$ 24,5 milhões
Metrô da Asa Norte
R$ 80 milhões
Implantação do VLT
R$ 153 milhões

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Gatilho para gastos em obras

23/09/2013 - Correio Braziliense

O orçamento do governo para o ano que vem prevê um investimento recorde em obras. Mas o tempo é exíguo para gastar os quase R$ 5 bilhões reservados para 2014. Por conta das eleições, haverá restrições para licitações e assinatura de contratos. A lista de empreendimentos públicos que receberão recursos do GDF é extensa, mas boa parte das inaugurações ficará para depois de 2015. Diante dos empecilhos, a determinação é privilegiar setores como o transporte público, para que obras importantes e com forte potencial eleitoral sejam entregues antes da votação.

A principal aposta do governo é a inauguração do eixo sul do Expresso DF, prevista para o início de 2014. A obra tem 35km e vai ligar o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto, com corredores exclusivos para os ônibus articulados, chamados de BRT. O eixo norte, entre Sobradinho e Planaltina, já está em elaboração, e a intenção é concluir os projetos executivos para fazer a licitação até o fim do ano. Esse empreendimento prevê um trevo na altura da Ponte do Bragueto, tratado como prioridade. O GDF reservou R$ 190 milhões para esse empreendimento, mas a conclusão ficará para depois de 2015. O eixo sudoeste, que vai beneficiar Recanto das Emas, Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante, custará R$ 212 milhões e ficará pronto só em 2014. É mais um empreendimento cuja inauguração não ocorrerá antes do fim do governo.

Mobilidade

Entre as obras de transporte que serão entregues antes das eleições estão nove terminais rodoviários e a reforma de outros 11. A expansão da Estrada Parque Aeroporto, que é um empreendimento para a Copa do Mundo, também será entregue em 2014 e, para isso, receberá R$ 14,1 milhões. O subsecretário de Política de Transportes, Luiz Fernando Messina, confirma que o setor é considerado prioritário e explica que também haverá investimentos na área de gestão. "Melhorar a mobilidade é um indutor de desenvolvimento econômico, social, cultural e urbano. Para isso, os investimentos na parte de gestão são fundamentais. Estamos agregando tecnologia e revendo processos."

O metrô está entre os empreendimentos que receberão recursos, mas não serão inaugurados a curto prazo. A expansão do sistema de trens terá R$ 747 milhões. Só que a abertura de cinco novas estações em Ceilândia, Samambaia e na Asa Norte só ocorrerá 32 meses depois do início das obras. "A expansão prevê mais 7,5km no metrô. A licitação começa este ano e já há recursos garantidos", explica Messina. Há ainda R$ 37,3 milhões reservados para a compra de novos trens.

A urbanização ao redor do Estádio Nacional de Brasília será concluída até julho, para a Copa do Mundo. Intervenções na região, como a construção de passagens subterrâneas ligando a arena, o Centro de Convenções e o Parque da Cidade também estão previstas. Essa obra de interligação receberá R$ 8 milhões em 2014.

Drenagem

O secretário de Obras, David José de Matos, explica que, entre os projetos prioritários, estão ainda os gastos com o programa Águas do DF, que prevê sistemas de drenagem para cidades como Plano Piloto e Taguatinga. A recuperação do asfalto também é apontada como iniciativa importante. "Estamos terminando o projeto Asfalto Novo no Plano Piloto e, em seguida, vamos começar a fazer nas vias principais das cidades, com investimento de R$ 298 milhões. A terceira etapa prevê a pavimentação dentro das quadras nas regiões administrativas e custará R$ 400 milhões em 2014", comenta David de Matos. "Ao todo, mais de 6 mil quilômetros de vias do DF receberão asfalto novo, o equivalente a quase 50% das pistas da cidade", acrescenta. A Secretaria de Obras prevê ainda prioridade para obras de urbanização de cidades como Vicente Pires, Sol Nascente e Buritizinho.

Uma das promessas do governador Agnelo Queiroz em 2010, a construção de creches vai consumir R$ 49,4 milhões em 2014. Até agora, porém, não houve avanços significativos nessa área, o que tem motivado muitas reclamações de mães moradoras de cidades carentes, que precisam recorrer a creches particulares. O aterro sanitário de Samambaia, que vai possibilitar o fechamento definitivo do Lixão da Estrutural, é outra promessa que poderá sair do papel, já que há no orçamento do ano que vem R$ 24,5 milhões reservados para o empreendimento.

Na área de segurança pública, o governo quer intensificar investimentos no monitoramento das cidades. Para isso, serão gastos R$ 12,2 milhões na compra de câmeras. Diante das reclamações frequentes sobre a superlotação dos presídios do DF, há previsão de construção de novas vagas no sistema penitenciário, a um custo de R$ 31,6 milhões.

Para onde vai o dinheiro
Confira algumas das obras que receberão recursos do orçamento de 2014
Reforma de escolas de ensino médio
R$ 4 milhões
Reforma de escolas de ensino fundamental
R$ 4 milhões
Duplicação da via de ligação entre o Guará e o Núcleo Bandeirante
R$ 12,2 milhões
Paisagismo do Parque Burle Marx
R$ 5,7 milhões
Passagem subterrânea entre o Estádio Nacional, o Centro de Convenções e o Parque da Cidade
R$ 8 milhões
Construção de unidades básicas de saúde
R$ 5,1 milhões
Reforma de unidades básicas de saúde
R$ 3,1 milhões
Implantação de centros de atenção psicossocial (CAPs)
R$ 7,5 mil
Implantação de UPAs
R$ 10,2 milhões
Monitoramento de cidades por câmeras de vídeo
R$ 12,2 milhões
Construção de trevo na Ponte do Bragueto
R$ 35,7 milhões
Implantação do VLP
R$ 283 milhões
Implantação de ciclovias
R$ 6,6 milhões
Estrada Parque Aeroporto
R$ 14,1 milhões
Implementação da linha 1 do metrô
R$ 24,5 milhões
Metrô da Asa Norte
R$ 80 milhões
Implantação do VLT
R$ 153 milhões

Gatilho para gastos em obras

23/09/2013 - Correio Braziliense

O orçamento do governo para o ano que vem prevê um investimento recorde em obras. Mas o tempo é exíguo para gastar os quase R$ 5 bilhões reservados para 2014. Por conta das eleições, haverá restrições para licitações e assinatura de contratos. A lista de empreendimentos públicos que receberão recursos do GDF é extensa, mas boa parte das inaugurações ficará para depois de 2015. Diante dos empecilhos, a determinação é privilegiar setores como o transporte público, para que obras importantes e com forte potencial eleitoral sejam entregues antes da votação.

A principal aposta do governo é a inauguração do eixo sul do Expresso DF, prevista para o início de 2014. A obra tem 35km e vai ligar o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto, com corredores exclusivos para os ônibus articulados, chamados de BRT. O eixo norte, entre Sobradinho e Planaltina, já está em elaboração, e a intenção é concluir os projetos executivos para fazer a licitação até o fim do ano. Esse empreendimento prevê um trevo na altura da Ponte do Bragueto, tratado como prioridade. O GDF reservou R$ 190 milhões para esse empreendimento, mas a conclusão ficará para depois de 2015. O eixo sudoeste, que vai beneficiar Recanto das Emas, Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante, custará R$ 212 milhões e ficará pronto só em 2014. É mais um empreendimento cuja inauguração não ocorrerá antes do fim do governo.

Mobilidade

Entre as obras de transporte que serão entregues antes das eleições estão nove terminais rodoviários e a reforma de outros 11. A expansão da Estrada Parque Aeroporto, que é um empreendimento para a Copa do Mundo, também será entregue em 2014 e, para isso, receberá R$ 14,1 milhões. O subsecretário de Política de Transportes, Luiz Fernando Messina, confirma que o setor é considerado prioritário e explica que também haverá investimentos na área de gestão. "Melhorar a mobilidade é um indutor de desenvolvimento econômico, social, cultural e urbano. Para isso, os investimentos na parte de gestão são fundamentais. Estamos agregando tecnologia e revendo processos."

O metrô está entre os empreendimentos que receberão recursos, mas não serão inaugurados a curto prazo. A expansão do sistema de trens terá R$ 747 milhões. Só que a abertura de cinco novas estações em Ceilândia, Samambaia e na Asa Norte só ocorrerá 32 meses depois do início das obras. "A expansão prevê mais 7,5km no metrô. A licitação começa este ano e já há recursos garantidos", explica Messina. Há ainda R$ 37,3 milhões reservados para a compra de novos trens.

A urbanização ao redor do Estádio Nacional de Brasília será concluída até julho, para a Copa do Mundo. Intervenções na região, como a construção de passagens subterrâneas ligando a arena, o Centro de Convenções e o Parque da Cidade também estão previstas. Essa obra de interligação receberá R$ 8 milhões em 2014.

Drenagem

O secretário de Obras, David José de Matos, explica que, entre os projetos prioritários, estão ainda os gastos com o programa Águas do DF, que prevê sistemas de drenagem para cidades como Plano Piloto e Taguatinga. A recuperação do asfalto também é apontada como iniciativa importante. "Estamos terminando o projeto Asfalto Novo no Plano Piloto e, em seguida, vamos começar a fazer nas vias principais das cidades, com investimento de R$ 298 milhões. A terceira etapa prevê a pavimentação dentro das quadras nas regiões administrativas e custará R$ 400 milhões em 2014", comenta David de Matos. "Ao todo, mais de 6 mil quilômetros de vias do DF receberão asfalto novo, o equivalente a quase 50% das pistas da cidade", acrescenta. A Secretaria de Obras prevê ainda prioridade para obras de urbanização de cidades como Vicente Pires, Sol Nascente e Buritizinho.

Uma das promessas do governador Agnelo Queiroz em 2010, a construção de creches vai consumir R$ 49,4 milhões em 2014. Até agora, porém, não houve avanços significativos nessa área, o que tem motivado muitas reclamações de mães moradoras de cidades carentes, que precisam recorrer a creches particulares. O aterro sanitário de Samambaia, que vai possibilitar o fechamento definitivo do Lixão da Estrutural, é outra promessa que poderá sair do papel, já que há no orçamento do ano que vem R$ 24,5 milhões reservados para o empreendimento.

Na área de segurança pública, o governo quer intensificar investimentos no monitoramento das cidades. Para isso, serão gastos R$ 12,2 milhões na compra de câmeras. Diante das reclamações frequentes sobre a superlotação dos presídios do DF, há previsão de construção de novas vagas no sistema penitenciário, a um custo de R$ 31,6 milhões.

Para onde vai o dinheiro
Confira algumas das obras que receberão recursos do orçamento de 2014
Reforma de escolas de ensino médio
R$ 4 milhões
Reforma de escolas de ensino fundamental
R$ 4 milhões
Duplicação da via de ligação entre o Guará e o Núcleo Bandeirante
R$ 12,2 milhões
Paisagismo do Parque Burle Marx
R$ 5,7 milhões
Passagem subterrânea entre o Estádio Nacional, o Centro de Convenções e o Parque da Cidade
R$ 8 milhões
Construção de unidades básicas de saúde
R$ 5,1 milhões
Reforma de unidades básicas de saúde
R$ 3,1 milhões
Implantação de centros de atenção psicossocial (CAPs)
R$ 7,5 mil
Implantação de UPAs
R$ 10,2 milhões
Monitoramento de cidades por câmeras de vídeo
R$ 12,2 milhões
Construção de trevo na Ponte do Bragueto
R$ 35,7 milhões
Implantação do VLP
R$ 283 milhões
Implantação de ciclovias
R$ 6,6 milhões
Estrada Parque Aeroporto
R$ 14,1 milhões
Implementação da linha 1 do metrô
R$ 24,5 milhões
Metrô da Asa Norte
R$ 80 milhões
Implantação do VLT
R$ 153 milhões

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sol Nascente é retrato fiel do DF ilegal

09/05/2013 - Correio Braziliense

Leia: Distrito Federal está a um passo de ter a maior favela da América Latina

Visão do Correio

Só a suprema tolerância do poder público com o malfeito pode explicar a formação, em pouco mais de 10 anos, e a apenas 35km do Palácio do Planalto, de favela que já é a segunda maior da América Latina (perde para a Rocinha, no Rio de Janeiro). O Condomínio Sol Nascente, em Ceilândia, tem, oficialmente, 61 mil moradores. Mas estima-se que a população seja superior a 100 mil pessoas.

Impressiona a velocidade com que zona rural ocupada por chácaras produtoras de frutas e verduras foi transformada por grileiros — com a cumplicidade de políticos inescrupulosos — num amontoado de barracos e biroscas. A situação é de calamidade, com quase 90% dos moradores não dispondo de esgoto sanitário, mais de um terço vivendo sem água tratada, 46% dependendo de gambiarras para ter acesso à energia elétrica e a totalidade não contando com postos de saúde nem hospitais.

Para completar, transporte público é raridade, só 10km das ruas têm asfalto, a coleta regular de lixo atende 33% dos moradores (assim mesmo distante de casa) e 87% deles precisam ir atrás da correspondência, que os Correios não entregam em domicílio. A segurança, igualmente inexistente, cabe a três postos comunitários, mesmo número de escolas públicas. Em suma: o poder público fechou os olhos para a ocupação irregular e os manteve fechados para o acúmulo de problemas.

Sol Nascente é retrato em branco e preto da situação fundiária do Distrito Federal. A construção da capital da República, no meio do nada e em tempo recorde, fez de terras de pouco valor razão de cobiça de especuladores, que se aproveitaram da documentação precária então existente para reivindicar posses de origem até hoje duvidosa. Tanto que, 53 anos depois de inaugurada Brasília, milhares de processos ainda tramitam na Justiça.

O tamanho do lucro explica a ânsia especulativa. Apenas dois grileiros presos em abril último teriam vendido 1,2 mil lotes irregulares no condomínio de Ceilândia, lucrando mais de R$ 6 milhões. Lá, a farra teve o auge em 2004, no governo Joaquim Roriz. Agora há processo de regularização em andamento e previsão de obras de urbanização no valor de R$ 220 milhões, mas Sol Nascente precisa de bem mais.

Aliás, o DF inteiro carece de ação consistente do governo no enfrentamento da ocupação irregular do solo e na garantia de serviços públicos aos moradores de boa-fé. E é preciso ser mais rápido do que os aproveitadores mal-intencionados e antecipar-se à desordem. É inconcebível que o centro do poder nacional abrigue cerca de 500 condomínios ilegais, com até 600 mil pessoas. A única explicação para o caos instalado é a histórica impunidade — a falta de vontade política de resolver o problema.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Plano Piloto pode ter corredor até Anápolis

28/05/2013 - Jornal Coletivo

Empresários da construção civil apresentaram à Câmara Legislativa do DF uma proposta de reordenamento territorial chamada Brasília mais 50 anos que tem como ponto alto a criação de um corredor entre o DF e Anápolis (GO), O presidente da CLDF, Wasny de Roure (PT), recebeu o presidente do Sinduscon, Júlio César Peres, que apresentou o projeto visando à mudança da plataforma de desenvolvimento do DF com a criação de um novo centro metropolitano na saída Sul, desafogando o Plano Piloto. Wasny observou que o assunto precisa ser debatido com os deputados e os técnicos que atuam com esta temática.

Peres defendeu a realização de um pacto social e político em torno de uma proposta territorial concreta. O ponto central é o deslocamento do centro do DF para outra área, com a migração da geração de empregos e do trânsito da área central do Plano Piloto para um corredor que poderia se estender até Anápolis. O novo centro urbano contaria com um entroncamento das BRs 020, 040 e 060. A discussão e a implantação da proposta passaria por uma articulação entre o GDF, o Estado de Goiás e o governo federal.

Fonte: Jornal Coletivo

terça-feira, 7 de maio de 2013

Custo de vida força migração para o Entorno

07/05/2013 - Correio Braziliense

Shirlei trocou o Guará por Santo Antônio do Descoberto (GO): "Lá, nunca conseguiria adquirir um imóvel"

A cidade que nasceu no meio do cerrado há cinco décadas e se tornou esperança de vida melhor para brasileiros dos quatro cantos do país começa a expulsar seus filhos. Quem não tem condições de arcar com o elevado custo de vida da capital se muda para o estado vizinho, em especial para os municípios da região metropolitana. Estudo divulgado ontem pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostra que, entre 2000 e 2010, 234.718 brasilienses saíram do DF e foram morar em cidades goianas. O número representa 56% de todos os brasilienses que deixaram a capital rumo às outras unidades da Federação.

Goiás é o único com saldo migratório negativo, ou seja, mais pessoas saíram do DF do que goianos deixaram o estado rumo à capital federal. Um total de 234 mil pessoas foram para lá, em 2010, e apenas 153.748 vieram para Brasília. "Os dados não mostram com clareza, mas as pessoas não estão indo para Goiânia, Anápolis, Jataí. Elas se mudam para os municípios vizinhos, o que evidencia um processo de metropolização de Brasília", afirma o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya.

O estado vizinho ao DF sempre foi um dos que mais mandaram moradores para a capital da República, ao lado de Minas Gerais, Bahia, Ceará e Piauí. Essa realidade começou a mudar na década de 1990, quando o número de pessoas que saíam de Brasília para Goiás começou a aumentar. Em 1980, o saldo migratório ainda era crescente — 96.696. Mas, nas décadas seguintes, começou a cair: 63.019, em 1991; 11.599, em 2000; e menos 80.970, em 2010. A mudança do DF para os municípios goianos é diferente dos deslocamentos populacionais normais, quando os moradores de uma cidade saem para outra em busca de novas oportunidades de trabalho. "Nesse caso, as atividades econômicas continuam no DF, porém esses municípios não se desenvolveram. As pessoas dormem neles, contudo ainda trabalham aqui", reconhece Miragaya.

Preço da terra

A principal explicação para o fenômeno é o elevado custo de vida em Brasília, em especial o preço da terra. Como o valor de imóveis e de aluguéis no DF, muitas vezes, beira ao impraticável, as pessoas buscam na região metropolitana condições de moradias a custos menores. A bancária Shirlei da Silva, 38 anos, mudou-se para Santo Antônio do Descoberto (GO), há um ano, para conseguir comprar a sonhada casa própria. "Antes, morava no Guará com a minha família. Se eu continuasse lá, nunca conseguiria adquirir um imóvel e provavelmente teria de pagar aluguel", conta.

A professora Ana Paula Borges Pereira, 32 anos, optou por migrar do Gama para Valparaíso (GO), há cinco anos, por conta do emprego. "Trabalho na região metropolitana e fica mais perto. Ainda assim, penso em passar em um concurso para voltar a morar no DF, mas precisaria de um salário maior do que o atual. Aqui, tenho casa própria, e, em Brasília, não conseguiria outro imóvel pelo mesmo valor", compara. Para ela, a qualidade de vida no DF é superior. "Em relação à segurança pública e aos serviços oferecidos públicos, Valparaíso deixa a desejar", justifica.

Política habitacional

O geográfo Aldo Paviani, pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) e da Codeplan, diz que a mudança do centro para a periferia não é fenômeno exclusivo do DF. "Isso é próprio do capitalismo. Se você tem como comprar o terreno, está dentro. Quem não tem acaba expulso", diz o especialista. Segundo Paviani, há maneiras de inibir o processo, estimulando o setor privado a pagar melhores salários, e uma política habitacional de longa duração. "O DF passou muito tempo insistindo na doação de lotes, que não deu certo. Quem foi beneficiado vendeu o terreno para ganhar dinheiro. A política de habitação precisa estar associada ao emprego, para que as pessoas consigam permanecer nos locais onde ganharam o lote."

O especialista defende a criação de atividades econômicas nos municípios da região metropolitana, a fim de evitar que as pessoas sejam obrigadas a se deslocar diariamente para o DF, o que causa problema de trânsito, além de ser um tormento para os moradores dessas cidades. Shirlei pensa em voltar a viver no DF quando tiver um salário melhor. "Todos os dias vou de ônibus ao Plano Piloto e gasto mais de uma hora para chegar ao trabalho. Além disso, serviços, como saúde e educação, são precários em Santo Antônio. Tenho plano de saúde e procuro hospitais da capital quando preciso", conta.

O estudo da Codeplan também mostra que a migração do Nordeste também diminuiu desde a inauguração de Brasília. Em 1960, a maior parte dos imigrantes que chegaram ao DF, 58.092, vieram da região (veja Arte), o que se repetiu em 1970, quando 168.714 nordestinos desembarcaram em Brasília, e prosseguiu nos anos 2000. Naquele ano, no entanto, o número de pessoas que saíram do DF para aquela região começou a subir e o saldo migratório caiu de 615.108 para 533.259 em 2010.

Os números mais expressivos são do Ceará e da Bahia, estados que perderam mais moradores para a capital federal no passado. O presidente da Codeplan, Júlio Miragaya, acredita que a inibição do fluxo migratório desses estados para o DF é causado pelos programas de transferência de renda, que melhoraramas condições de vida da população nordestina. "Se as condições melhoram na terra natal, a pessoa já pensa duas vezes antes de imigrar", explica.

Primeiro censo

A primeira leva de migrantes para a nova capital veio em 1956 de Araxá, em Minas Gerais, com a missão de erguer o Catetinho, a primeira residência oficial da Presidência da República. Eram 42 operários e, na época, os habitantes do DF não superavam 6 mil pessoas espalhadas pela área rural de Planaltina e pelo povoado de Brazlândia. Em julho de 1957, o primeiro censo do IBGE constatou a presença de 12.283 habitantes em Brasília. Cinco meses após a inauguração, a capital tinha 140.164 pessoas, sendo 62% homens. Com a transferência dos servidores públicos, houve um certo equilíbrio de gênero.

Três viadutos serão construídos em Águas Claras

04/05/2013 - Agência Brasília

As avenidas Araçá, Araucárias e a Rua Ipê Amarelo de Águas Claras ganharão viadutos, e as obras, com investimentos de cerca de R$ 8 milhões, devem começar na segunda-feira (6/5), quando a cidade comemora 10 anos.

"Com a medida, o governador Agnelo Queiroz resolverá grande parte do problema de tráfego na cidade, que iria piorar com o tempo. A previsão é que um terço do trânsito de Águas Claras use os três viadutos na entrada e saída da região", afirmou o administrador Regional, Carlos Sidney.

A previsão da administração é que as três obras, sobre as linhas do Metrô, sejam concluídas em até 150 dias.

Rua 31 Sul – Também foram iniciadas a drenagem e a pavimentação da Rua 31 Sul da cidade, que permitirão ligá-la, sob a Avenida Araucárias, à Praça Colibri.

Fonte: Agência Brasília

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Ciclofaixa no eixo e nas asas do Plano

04/04/2013 - Correio Braziliense

Mais do que um espaço seguro para o ciclista, a ciclofaixa do lazer, em teste no Eixo Monumental desde dezembro, terá empréstimo de bicicletas e pontos de apoio para o usuário ao longo de todo o percurso. Além disso, o projeto será ampliado para a W3 Sul e a W3 Norte e deverá estar em pleno funcionamento até julho. A meta do Departamento de Trânsito (Detran) é ofertar todo o serviço de graça para a população.

A faixa exclusiva estará à disposição do ciclistas aos domingos e feriados nacionais. No Eixo, ela começa na Catedral Rainha da Paz e vai até o Congresso Nacional. Já na W3, será colocada em toda a extensão da via, totalizando 38,5km. Na primeira avenida, o usuário já pode usar a via, mesmo sem o projeto estar concluído. Na W3, será preciso esperar um pouco mais.

O projeto é inspirado nas propostas que já existem em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital carioca, o usuário se cadastra, fornece o número do cartão de crédito e paga R$ 10 por mês para usar a bike todos os dias da semana. A única condição é que, a cada uma hora, ele devolva o equipamento por 15 minutos. Depois, pode pegar de novo e, assim, sucessivamente. Em São Paulo, existem dois modelos. Em um deles, o serviço é gratuito; no outro, paga R$ 10. "Vamos trabalhar para que aqui o empréstimo seja gratuito", antecipou o diretor-geral do Detran, José Alves Bezerra.

Beth Davison, economista e ex-vice-presidente da ONG Rodas da Paz, considera o projeto um avanço, mas faz uma ressalva. "O governo precisa aproveitar o momento e fazer campanhas maciças para educar o motorista", destaca. Beth é mãe de Pedro Davison, atropelado e morto aos 23 anos enquanto pedalava no Eixão Sul, em 2006. Para Jonas Bertucci, presidente da Rodas da Paz, as ciclofaixas têm que estar associadas a um projeto de cultura cicloviária. "As campanhas devem ensinar aos motoristas a prezar pela vida do ciclista: reduzindo a velocidade e oferecendo 1,5m de distância em ultrapassagens e dando a preferência à bicicleta nos cruzamentos e nas entradas."

Professor e ciclista, Rubens Martins, 32 anos, foi surpreendido com a notícia e adorou a ideia. "Acho ótimo. Incentivar o uso da bicicleta é uma forma de o poder público promover, ao mesmo tempo, bem-estar, lazer, saúde e um meio alternativo de locomoção", destaca. Mas quem está atrás do volante tem outras preocupações. "Isso vai congestionar o trânsito", critica o motorista profissional Josivaldo Pereira, 35 anos. "Imagina a W3 sem os retornos. Não acho que vai dar certo", aposta Pereira.

Uma equipe do Detran já iniciou a sinalização da pista do Eixo Monumental com a pintura de uma linha vermelha na faixa da esquerda e a colocação de placas. Esta semana, o Departamento de Engenharia concluirá o projeto que definirá quantas estações deverão ser instaladas e o número de bicicletas à disposição do usuário, além da instalação de torneiras e do desenvolvimento de um programa de orientação para o ciclista. "Alguns retornos do Eixo Monumental serão fechados. Os pontos ainda não estão definidos pela engenharia. Já na W3 Norte e na W3 Sul, somente os retornos com semáforo serão mantidos abertos aos domingos e feriados nacionais", explica Adriana Sousa, assessora especial da direção-geral do Detran.

Propostas

Depois disso, o Detran publicará um edital de chamamento público para que as empresas interessadas em implantar o projeto apresentem propostas. Bezerra explica que a escolha da pista da esquerda para a ciclofaixa do lazer se deu por conta da necessidade de espaço para colocar os paraciclos e pontos de apoio ao ciclista. A empresa escolhida fará uma ampla campanha educativa. E haverá parceria com órgãos do GDF, como a Secretaria de Cultura e de Turismo para divulgar a cidade.

Assim que a ciclofaixa do lazer monumental estiver concluída, o projeto será estendido para as demais regiões administrativas. A primeira delas deve ser Taguatinga, nas avenidas Samdu e Comercial Sul e Norte. "Isso deve ocorrer no segundo semestre. Há uma determinação do governador Agnelo Queiroz para que esse projeto seja tocado com prioridade e rapidamente expandido", afirma Bezerra.

Para saber mais

Avanços no Rio

O sistema batizado de Solução Alternativa para a Mobilidade por Bicicletas de Aluguel (Samba) foi lançado em janeiro de 2009. O projeto conta com 60 estações e cerca de 600 bicicletas, nos bairros de: Copacabana, Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico, Gávea, Botafogo, Urca, Flamengo e Centro. Basicamente, o Samba consiste no aluguel de bicicletas em pontos instalados em locais estratégicos. Tem mecanismo de autotendimento e as pessoas podem retirar uma bike e devolvê-la na mesma ou em outra estação. A viabilidade econômico-financeira do projeto decorre da exploração de mídia móvel nas bicicletas e em tarifas pagas pelos usuários para uso do sistema.

Análise da notícia

Ferramenta de educação

(Claudio Fernandes)

Um bem-vindo espaço de lazer, a ciclofaixa precisa também ser uma ferramenta de educação. São recorrentes, nas pistas do Distrito Federal, os casos de desrespeito mútuo entre ciclistas e motoristas. Não é difícil encontrar bicicletas circulando na contramão ou entre os carros, em desacordo com o artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Além disso, o capacete é um item ignorado por grande parte dos usuários das magrelas. Na outra ponta do problema, está a intolerância dos condutores. Flagrar um carro tirando "fino" de um ciclista é algo comum nas vias do DF. Trata-se de outra infração ao CTB. Conforme indica o artigo 201, "deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinquenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta" configura infração média. O GDF tem o papel fundamental de educar ciclistas e motoristas. Assim como estimulou a melhoria da convivência entre pedestres e veículos, com o uso respeitoso da faixa de pedestres, o governo precisa mostrar, com campanhas nos meios de comunicação, que há espaço para bicicletas e automóveis nas largas avenidas de Brasília. E garantir, dessa forma, que a ciclofaixa seja, de fato, um espaço de lazer, e não de luto.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Eixo Monumental terá Ciclovia do Lazer neste domingo

15/12/2012 - R7

Uma faixa das vias S1 e N1 será fechada de 8h às 16h

Começa neste domingo (16) o Projeto Piloto da Ciclofaixa do Lazer, no Eixo Monumental. Entre as 8h e as 16h, uma faixa das vias N1 e S1 será fechada para o uso exclusivo de ciclistas.

O evento é uma experiência que pretende criar, semelhante ao que ocorre no Eixão do Lazer, um novo espaço para o trânsito seguro de bicicletas na área central de Brasília aos domingos e feriados. Além disso, o governo pretende promover o turismo na capital federal.

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Corrida de rua na madrugada vai interditar ruas de Brasília, veja onde

O trajeto reservado para os ciclistas vai da Torre de TV até a Igreja Rainha da Paz. Ele será sinalizado com cones e planas indicativas na madrugada de sábado para domingo.

Ao todo, 30 agentes de trânsito e 12 viaturas vão trabalhar durante todo o dia para controlar o tráfego no local.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ponte do Bragueto será duplicada

22/01/2013 - Destak

Previsão do governo é de que obra na pista comece em 90 dias e leve dois anos para ser concluída.

Foto: Alessandro Dantas/18/02/2011

O Governo do Distrito Federal (GDF) confirmou ontem que vai duplicar a ponte do Bragueto, via que liga o Plano Piloto ao Lago Norte e Sobradinho. A previsão é de que as obras comecem em 90 dias e sejam concluídas em até dois anos.

A duplicação tem como objetivo agilizar o trânsito, eliminando alguns pontos de retenção da via por onde cerca de 80 mil motoristas trafegam diariamente. Para evitar transtornos no fluxo de veículos durante as obras, serão construídas duas novas pontes e oito viadutos antes que a pista seja fechada para a obra de duplicação.

De acordo com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), o governo ainda está buscando empresas que tenham condições de participar da licitação para fazer as obras.

A estimativa é de que o processo licitatório seja concluído até o final de abril. As obras vão custar R$ 100 milhões e serão bancadas com empréstimo obtido junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).

A ampliação da ponte do Bragueto faz parte de um pacote de obras chamado Trevo de Triagem Norte. A ideia é duplicar a capacidade de tráfego na Saída Norte. O projeto prevê ainda melhorias no final da Asa Norte, como a implantação de faixas exclusivas para veículos com destino ao Lago Norte e a Sobradinho.

Fonte: Destak