segunda-feira, 31 de maio de 2010

Transtorno ainda vai até outubro


Jornal de Brasília/DF Data: 31/05/2010

Prevista para ser entregue até o dia 30 de junho deste ano, a Linha Verde deverá ficar pronta somente em outubro


A obra da Linha Verde já dura um ano e 28 dias. Segundo a Secretaria de Transportes do Distrito Federal (Setrans), a previsão é inaugurar o primeiro trecho no dia 15 de junho. Quando ainda estava no governo, o ex-governador José Roberto Arruda anunciou que o projeto ficaria pronto dia 30 do próximo mês. Agora, tudo deve ser concluído até outubro. A pasta de transportes justifica o atraso devido aos períodos de chuvas.
As inaugurações foram adiadas várias vezes. Os viadutos da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e do Guará, as vias expressas, marginais e corredores do trecho Taguatinga-Israel Pinheiro também estão previstas para serem entregues em 15 de junho. No mesmo dia do mês seguinte, poderão estar prontos o viaduto da Estrada Parque Vale (EPVL) e as vias expressas, marginais e corredores entre Israel Pinheiro e Guará. Em torno de 350 máquinas e caminhões trabalham no momento.
Orçado em R$ 244 milhões, o projeto promete desafogar o trânsito da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), que recebe 140 mil veículos por dia. Estão sendo construídos cinco viadutos e 17 passarelas. A via será de quatro faixas com uma delas reservada para o corredor de ônibus de 12,7 km. Ao lado da pista principal serão feitas mais duas vias marginais e ciclovias.
Desde que as obras na EPTG começaram, a servidora pública Cacy Vera, 54 anos, demora, em média, uma hora para percorrer o trecho de sua casa, em Águas Claras, até o Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), onde trabalha. “De manhã, eu pego a Estrutural e demoro menos, mas, como saio do serviço às 18h, chego a ficar no trânsito quase uma hora e meia”, reclama. Segundo ela, pela noite, o cuidado ao trefegar pela pista deve ser redobrado. “A sinalização é a base de cone. Tenho que dirigir por mim e pelos outros”, queixa-se.
Quem anda de moto também não está satisfeito. O servidor público Leonardo Ribeiro, 26 anos, percorre a via com cautela. “Umas curvas estão muito fechadas. Uma parte do SIA está com o asfalto cortado e fica muito perigoso”, observa.

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